Sala de exame é transformada em espaço lúdico para crianças

O teto da sala ganhou adesivos fotoluminescentes, que se destacam no escuro

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) e a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) inauguram, nesta quarta-feira (04), o projeto de humanização “Espaço Sideral” no Hospital de Doenças Tropicais (HDT). Com o foco em criar um ambiente hospitalar humanizado, reduzindo a exposição de pacientes à radiação.

O tema escolhido pela equipe multidisciplinar do hospital foi “Espaço Sideral”, com astronautas e extraterrestres que criam um ambiente lúdico, tanto para os adultos quanto para as crianças atendidas no local. O envelopamento da sala de tomografia foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), com material vinílico em laminação fosca, próprio para ambientes hospitalares por ser ecologicamente correto e sem odor.

O teto da sala ganhou adesivos fotoluminescentes, que se destacam no escuro e proporcionam um ambiente agradável aos pacientes. Além de transformar as salas de exames, o projeto contribui para acalmar pacientes, diminuir o tempo de procedimento e de exposição à radiação.

Para Cristiane Claro Monzani, coordenadora de projetos sociais da FIDI, o projeto visa propiciar um ambiente mais acolhedor e humanizado, tornando o exame menos desconfortável e acalmando o paciente. “Todas essas ações ajudam a reduzir o tempo de exposição à radiação do exame, sedativos e, consequentemente, a diminuição dos riscos de reações adversas”, explica.

“Estamos felizes em inaugurar mais este projeto de humanização, todo o trabalho é pensado para ofertar melhor acolhida aos pacientes, assim como funcionários, equipes médicas e enfermeiros”, comemora Anderson Ruzene, Superintendente de Operações da FIDI.

Humanização em hospitais

O projeto de humanização em hospitais foi desenvolvido pela FIDI Social, área responsável pelo mapeamento e elaboração de campanhas de conscientização e ações sociais da Fundação. O HDT é a segunda unidade a ser beneficiada pelo projeto em Goiás e o quinto hospital com o setor de radiologia humanizado desde a sua criação, em 2017. Em São Paulo, os hospitais infantis Darcy Vargas e Cândido Fontoura tiveram as salas de tomografia adornadas com o tema ‘Floresta Encantada’. Em São Caetano do Sul, o setor de radiologia do Hospital Infantil Márcia Braido foi revitalizado com o tema ‘Fundo do Mar’. Para 2018, a programação é humanizar mais 6 hospitais atendidos pela Fundação.

Foto: Divulgação

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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