Salário Mínimo 2025: O que você precisa saber sobre o reajuste

Nos próximos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve publicar um decreto para alterar o salário mínimo de 2025, ultrapassando o valor inicialmente previsto de R$ 1.502 na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO). O novo salário mínimo será de R$ 1.518 e entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025, com o primeiro pagamento efetivo em fevereiro.

A LDO, aprovada pouco antes do recesso parlamentar, define o piso salarial e outros parâmetros econômicos para 2025. O cálculo do salário mínimo leva em conta a inflação dos últimos 12 meses, que encerrou em novembro de 2023, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Para 2025, a inflação de 2023 foi de 2,9%, o que compôs o porcentual de reajuste necessário.

Este ajuste reflete a necessidade de manter o poder de compra dos trabalhadores diante das variações econômicas. Com o novo valor, os trabalhadores brasileiros terão uma melhoria significativa em seus salários, alinhada com as condições econômicas atuais.

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Zema critica decreto de Lula: ‘Cuidado não deveria ser pra bandidos’

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, expressou sua crítica em relação ao decreto emitido pelo governo federal, com a aprovação do presidente Lula, que proíbe o uso de armas por policiais em situações envolvendo pessoas desarmadas. Zema utilizou suas redes sociais, na sexta-feira (27/12), para manifestar sua desaprovação a essa medida. Em sua publicação, o governador questionou a quem o governo realmente está protegendo: ‘Diga-me quem tu proteges, que te direi…’. Essa frase reflete diretamente a preocupação do governador com a segurança pública e a percepção de que a restrição do uso de armas por policiais pode impactar negativamente na eficácia das forças de segurança no combate ao crime. A abordagem de Zema destaca a importância de garantir meios adequados para que os agentes de segurança possam desempenhar seu trabalho de maneira eficiente e resguardada. Além disso, ao apontar que o cuidado não deveria ser apenas para bandidos, o governador ressalta a necessidade de proteger e oferecer suporte aos profissionais que arriscam suas vidas diariamente para manter a ordem e proteger a sociedade. A crítica de Zema também levanta questionamentos sobre a ótica por trás do decreto, evidenciando a importância de se analisar com cautela as medidas que impactam diretamente a segurança da população e a atuação dos agentes encarregados de protegê-la.

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