Samu Rio de Janeiro: Mais de 665 mil atendimentos em 2024

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da cidade do Rio de Janeiro registrou, no ano de 2024, mais de 665 mil ligações atendidas pela Central de Regulação, conforme dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ). Dentre essas chamadas, aproximadamente 216 mil ocorrências foram atendidas com o envio de ambulâncias, superando os números registrados no ano anterior.

Um dado relevante é que Campo Grande, localizado na Zona Oeste do Rio, foi o bairro com o maior número de solicitações de atendimento, totalizando 12.614 chamados. Em seguida, Santa Cruz e Centro do Rio figuram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, com 7.525 e 6.022 acionamentos.

A equipe do Samu atua na capital carioca com cerca de 1.600 profissionais, entre médicos, enfermeiros e administrativos, prontos para atender às demandas de urgência por meio do telefone de emergência 192. A velocidade e eficácia no atendimento são essenciais para evitar a evolução de quadros graves, como AVCs e infartos, destacou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

A frota do Samu no Rio de Janeiro é composta por 147 ambulâncias, sendo 45 Unidades de Saúde Básica (USB), 15 Unidades de Saúde Avançada (USA), 11 Unidades de Saúde Intermediária (USI) e 2 Unidades de Suporte a Desastres (USD). Há também 30 motolâncias e 44 ambulâncias destinadas ao Transporte Inter-Hospitalar (TIH), incluindo veículos adaptados para pacientes obesos e UTI neonatal.

Além disso, o serviço do Samu conta com 40 bases em diferentes regiões da cidade, como Zona Norte, Zona Oeste e Zona Sul, incluindo comunidades como Muzema, Maré e Jacarezinho. O acionamento pode ser feito pelo telefone 192 em casos de emergência, como problemas cardiorrespiratórios, intoxicação, trabalhos de parto, entre outros.

O Transporte Inter-Hospitalar (TIH) também teve um significativo aumento de 417% no atendimento de pacientes, proporcionando transferências entre unidades de saúde de forma ágil e segura. Com uma equipe multidisciplinar, o TIH já atendeu 40 mil solicitações neste primeiro ano após a reestruturação, com destaque para internações de pacientes para exames e procedimentos em unidades referenciadas.

A contínua evolução e aprimoramento dos serviços de saúde prestados pelo Samu e TIH no Rio de Janeiro mostram a dedicação e comprometimento da equipe em salvar vidas e proporcionar um atendimento de qualidade. Com a perspectiva de novos patamares de excelência, a expectativa é que o serviço amplie ainda mais sua capacidade de assistência à população local.

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Juliana Leite Rangel: Notícias sobre o caso da jovem baleada no Rio – Newsletter mantém você atualizado

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Juliana Leite Rangel, a jovem baleada por agentes da PRF, tem sido o centro de atenção desde a véspera do Natal, quando foi ferida por um tiro na cabeça durante uma abordagem policial. Felizmente, de acordo com o boletim médico divulgado recentemente, Juliana tem apresentado melhoras progressivas em seu estado de saúde e já responde a estímulos. Ainda grave, ela está internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sua trajetória de recuperação é acompanhada de perto pelos profissionais de saúde.

Com a saúde de Juliana em evidência, a família planejava comemorar o Natal em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. No entanto, a noite de festa se transformou em um momento de terror quando o carro da família foi alvo de disparos por parte dos agentes da PRF. O pai de Juliana, Alexandre da Silva Rangel, ficou ferido na mão esquerda, mas não precisou de internação. O relato da família descreve momentos de tensão e desespero, com os disparos atingindo o veículo e causando pânico entre os ocupantes.

A investigação sobre o incidente está sob responsabilidade da Polícia Federal, que ouviu os agentes envolvidos e apreendeu as armas utilizadas na abordagem. A defesa dos policiais destaca a reputação dos seus clientes como servidores respeitados, justificando que agiram com base em informações recebidas. Por outro lado, a versão da família contradiz a ação dos agentes, ressaltando a gravidade da situação e apelando por uma apuração rigorosa dos fatos.

Enquanto o desfecho desse episódio trágico ainda é incerto, Juliana continua sua jornada de recuperação no hospital, passando por procedimentos médicos e redução gradual da sedação. Mesmo com avanços em seu quadro clínico, ainda não é possível avaliar possíveis sequelas permanentes. O apoio da equipe multidisciplinar e a atenção especializada são fundamentais para garantir o melhor tratamento e acompanhamento da jovem agente de saúde.

A importância de manter a sociedade informada sobre casos como o de Juliana ressalta a necessidade de transparência e responsabilidade por parte das autoridades. A segurança e integridade dos cidadãos devem ser preservadas em qualquer situação, evitando tragédias como a que afetou essa família. Acompanhe as notícias do Rio e fique por dentro dos desdobramentos desse e de outros acontecimentos na nossa cidade. Inscreva-se na Newsletter e mantenha-se informado.

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