Sanduíche de frango servido em estádio de futebol viraliza nas redes sociais

Sanduíche de frango servido em estádio de futebol viraliza nas redes sociais

Os lanches servidos nos estádios de futebol geralmente não são famosos pela sua excelente qualidade. Além de caros, muitas vezes deixam a desejar. No entanto, o que ocorreu no último sábado, 18, viralizou. Um torcedor mostrou o sanduíche de hambúrguer de frango empanado com queijo que ele comprou no Sky Stadium durante o jogo entre Wellington Phoenix e Melbourne Victory, em Wellington, na Nova Zelândia, válido pelos playoffs da liga local.

“Hambúrguer de frango coreano – 16,90 (dólares neozelandeses, cerca de R$ 52)”, postou Luke Grindlay no Facebook. “Parabéns ao chef, Sky Stadium”, completou ele.

A foto do sanduíche com um hambúrguer minúsculo, que mal cobre a metade do pão, se tornou viral nas redes sociais, gerando solidariedade e protestos de outros usuários.

“A comida lá é sempre TERRÍVEL!”, postou um internauta. “Essa é uma manifestação física da miséria pessoal de alguém”, ironizou outro.

Pedido de desculpas

A administração do estádio reconheceu as críticas e solicitou desculpas.

“No Sky Stadium, mantemos os mais altos padrões de qualidade e satisfação do cliente. O hambúrguer em questão ficou claramente aquém dos padrões esperados e pedimos desculpas por isso”, disse um porta-voz do estádio.

Luke além de ficar frustrado com o lanche, também viu o Wellington Phoenix ser eliminado da competição nacional ao perder por 2 a 1 em casa.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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