Saneago lança programa de descontos em contas em atraso

A Saneago lança hoje a nova edição do programa Sanear, voltado para clientes que possuam débitos relacionados à prestação de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário, vencidos até o mês de julho de 2017. Todos os clientes da categoria particular e pública, com pendências até esse período, podem procurar as agências de atendimento da Companhia nas unidades do Vapt Vupt, para negociarem os seus débitos. Quem optar pelo pagamento à vista, terá um desconto de 98% sobre os valores de multa e juros, incidentes nas faturas até a referência 07/2017.

O pagamento dos débitos também pode ser parcelado, com desconto progressivo variando entre 50% (cinquenta por cento) e 70% (setenta por cento) sobre os valores de multas e juros, de acordo com o número de parcelas, mediante o pagamento de 10% do valor como entrada, desde que este valor não seja inferior a R$ 100,00 (categoria particular) e R$ 500,00 (categoria pública). O parcelamento pode ser feito em até 60 meses, corrigido por juros de 1º ao mês.

O valor histórico total dos débitos pendentes com a Companhia, que poderá ser negociado durante a vigência do programa Sanear de 2018, está em torno de R$ 290,5 milhões, sendo que cerca de R$ 229,7 milhões são de clientes particulares e R$ 60,8 milhões, da categoria pública. O objetivo do programa é possibilitar aos clientes a regularização do pendente com a Saneago,reduzindo a inadimplência e os gastos com processos judiciais. A meta da empresa é negociar em torno de R$ 3 milhões do débito pendente, sendo R$ 1 milhão à vista e R$ 2 milhões, parcelado.

A negociação à vista poderá ser feita pelo proprietário do imóvel ou por terceiro interessado,com apresentação dos seguintes documentos pessoais: cédula de identidade e CPF, telefone de contato. Em caso de parcelamento, a negociação poderá ser feita pelo proprietário do imóvel, com apresentação dos seguintes documentos pessoais: cédula de identidade e CPF, telefone de contato e documento que comprove legalmente a propriedade (escritura, recibo ou contrato de compra, termo de posse) ou pelo cliente que não seja proprietário do imóvel, munido de procuração por Instrumento Público com poderes específicos para a negociação de débito. (Assessoria de imprensa da Saneago)

Desconto sobre multa e juros:

até 12 vezes: 70%
de 13 a 24 vezes: 65%
de 25 a 36 vezes: 60%
de 37 a 48 vezes: 55%
de 49 a 60 vezes: 50%

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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