Saneago terá que elaborar plano de racionamento por causa de baixa vazão do Rio Meia Ponte

O Programa Sanear dará desconto de até 98% nos jutos de débitos relacionados à prestação de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário.

“O índice do Rio ainda está satisfatório. O plano só entrará em ação caso haja necessidade. Por isso, é muito importante o trabalho da população. Por mais que pareça repetitivo, mas é de extrema importância, pois já conseguimos reduzir quase 8% do consumo”

Com a baixa vazão do Rio Meio Ponte, a Saneago terá que elaborar um plano de racionamento para por em ação caso o nível do corpo d’água caia ainda mais. A decisão foi tomada após um encontro de um comitê, batizado com o nome do rio,  que aconteceu na última quinta-feira (2). A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), alega que a medição do nível do Rio caiu de 7 mil para 4 mil litros por segundo em razão da diminuição das chuvas.

Esse aumento na quantidade, segundo o presidente, se dá após uma intensificação de ações debatidas desde o início do ano, quando foi decretada situação de emergência das bacias do Meia Ponte e Ribeirão João Leite. Além disso,  está sendo desenvolvida uma política de plantio de 500 mil mudas nas nascentes de bacias espalhadas por todo o Estado. Além do Meia Ponte, a região do Ribeirão João Leite também passou por um trabalho de fiscalização para ajudar na preservação da nascente.

Atualmente, o Rio Meia Ponte é responsável para o abastecimento de 52% da população da Região Metropolitana de Goiânia. De lá são captados 2,3 mil litros de água por segundo, contra 2 mil litro por segundo do Ribeirão João Leite. “O índice do Rio ainda está satisfatório. O plano só entrará em ação caso haja necessidade. Por isso, é muito importante o trabalho da população. Por mais que pareça repetitivo, mas é de extrema importância, pois já conseguimos reduzir quase 8% do consumo”, conta a assessora de expansão da Saneago, Juliana Matos.

Interior

No início de julho, um relatório feito pela Saneago, a pedido do Ministério Público (MP), destacou que 66 cidades goianas poderiam sofrer com o desabastecimento. Diante isso, Juliana destaca que a estatal está desenvolvendo as medidas necessárias junto com órgão. “Estão sendo realizadas medidas como a perfuração de poços e a preservação dos mananciais”, destaca.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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