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Saneago terá que elaborar plano de racionamento por causa de baixa vazão do Rio Meia Ponte

“O índice do Rio ainda está satisfatório. O plano só entrará em ação caso haja necessidade. Por isso, é muito importante o trabalho da população. Por mais que pareça repetitivo, mas é de extrema importância, pois já conseguimos reduzir quase 8% do consumo”

Com a baixa vazão do Rio Meio Ponte, a Saneago terá que elaborar um plano de racionamento para por em ação caso o nível do corpo d’água caia ainda mais. A decisão foi tomada após um encontro de um comitê, batizado com o nome do rio,  que aconteceu na última quinta-feira (2). A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), alega que a medição do nível do Rio caiu de 7 mil para 4 mil litros por segundo em razão da diminuição das chuvas.

Esse aumento na quantidade, segundo o presidente, se dá após uma intensificação de ações debatidas desde o início do ano, quando foi decretada situação de emergência das bacias do Meia Ponte e Ribeirão João Leite. Além disso,  está sendo desenvolvida uma política de plantio de 500 mil mudas nas nascentes de bacias espalhadas por todo o Estado. Além do Meia Ponte, a região do Ribeirão João Leite também passou por um trabalho de fiscalização para ajudar na preservação da nascente.

Atualmente, o Rio Meia Ponte é responsável para o abastecimento de 52% da população da Região Metropolitana de Goiânia. De lá são captados 2,3 mil litros de água por segundo, contra 2 mil litro por segundo do Ribeirão João Leite. “O índice do Rio ainda está satisfatório. O plano só entrará em ação caso haja necessidade. Por isso, é muito importante o trabalho da população. Por mais que pareça repetitivo, mas é de extrema importância, pois já conseguimos reduzir quase 8% do consumo”, conta a assessora de expansão da Saneago, Juliana Matos.

Interior

No início de julho, um relatório feito pela Saneago, a pedido do Ministério Público (MP), destacou que 66 cidades goianas poderiam sofrer com o desabastecimento. Diante isso, Juliana destaca que a estatal está desenvolvendo as medidas necessárias junto com órgão. “Estão sendo realizadas medidas como a perfuração de poços e a preservação dos mananciais”, destaca.

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