Santa Catarina: menina estuprada consegue fazer aborto após ser impedida por juíza

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A menina de 11 anos impedida de realizar aborto, em Santa Catarina, passou pelo procedimento nesta quinta-feira, 23. A garota, que foi vítima de estupro, teve a interrupção da gravidez negada por uma juíza. A informação da realização do procedimento legal foi confirmado pelo Ministério Público Federal (MPF). 

Menina estuprada tem aborto legal negado por juíza

A insistência de uma juíza e promotora em prolongar a gestação fruto de estupro em uma menina de 10 anos está sendo repercutida negativamente na Internet. Na audiência para avaliar a realização de aborto, a magistrada chega a argumentar com a mãe da vítima que o bebê pode ser a alegria de uma família adotante. O caso ocorreu em Santa Catarina e foi noticiado pelo site The Intercept Brasil.

A mãe da garota desconfiou da gestação quando notou sintoma como enjoo constante e crescimento da barriga da menor de idade. Ela providenciou um teste na farmácia e constatou a gravidez de 22 semanas, mas o aborto foi negado em um hospital. A justificativa é que a legislação autoriza o procedimento apenas até a 20ª semana, ou seja, somente até o quinto mês. Atualmente, ela está com 28 semanas.

Para tentar reverter a situação, a mulher procurou a Justiça para conseguir a autorização para a retirada do feto. A decisão da juíza Joana Zimmer e atuação da promotora Mirela Alberton, no entanto, foram no sentido de induzir a gravidez a contragosto da menina e da mãe e ainda de determinar o encaminhamento da garota para um abrigo. No local, segundo elas, a menor estaria protegida contra o estuprador e poderia seguir tranquilamente até o parto. As autoridades propuseram mais duas ou três semanas antes da cirurgia.

Zimmer chega a questionar durante a audiência em 09 de maio deste ano se a menina sabia como engravidar, se a mãe a havia orientado sobre o assunto e ainda se o pai autor do estupro concordaria com a entrega à adoção do futuro recém-nascido. Além disso, ela pergunta se a menor quer ver o bebê nascer. Todas as respostas foram negativas, mas a juíza insiste em manter a gestação expondo formas diferentes como seria a situação. De acordo com o laudo médico, a vítima não corria risco de morte.

Lei do aborto no Brasil

No Brasil, o aborto é permitido por lei em casos de risco à saúde da mãe, anencefalia do feto ou quando a gravidez é fruto de um estupro. Durante um evento na Paraíba, em maio deste ano, o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou o posicionamento da gestão federal.

“O governo do presidente Bolsonaro defende a vida desde a sua concepção. Deixar claro para vocês: o nosso governo é contra o aborto. Respeitamos as exceções da lei, mas o governo do presidente Bolsonaro defende a vida de forma intransigente”, destacou o cardiologista em evento na Paraíba em maio.

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Corpo é descoberto em trem de pouso de aeronave no Havaí

Corpo Encontrado em Trem de Pouso de Avião no Havaí

No dia 25 de dezembro de 2024, um corpo foi encontrado no trem de pouso de um avião no aeroporto internacional de Honolulu, no Havaí. A descoberta foi feita por funcionários da companhia aérea durante uma inspeção de rotina.

De acordo com as autoridades, o corpo pertence a um homem que ainda não foi identificado. A polícia e a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA estão investigando as circunstâncias do incidente.

O avião, um Boeing 767, havia chegado de San Francisco algumas horas antes da descoberta. Os passageiros e a tripulação já haviam desembarcado quando o corpo foi encontrado.

As autoridades acreditam que o homem pode ter se escondido no trem de pouso do avião durante a viagem, mas as causas exatas da morte ainda são desconhecidas. A polícia está trabalhando para identificar o homem e entender como ele conseguiu acessar a área restrita do avião.

O incidente causou surpresa e preocupação entre os passageiros e funcionários do aeroporto. A companhia aérea emitiu um comunicado expressando sua tristeza e cooperando plenamente com as investigações.

A investigação está em andamento, e as autoridades pedem que qualquer pessoa com informações relevantes entre em contato com a polícia.

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