São autorizadas reformas em trajetos para Caminho Cora Coralina

São autorizadas reformas em trajetos para Caminho Cora Coralina

Nesta sexta-feira, 04, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, publicou no Diário Oficial do Estado, a Portaria 99/2020 que autoriza a reforma e adequações nos trajetos do Caminho de Cora Coralina nos Parques dos Pirineus e Serra de Jaraguá. Mais de 42 quilômetros serão revitalizados. A decisão será válida até a publicação do Plano de Manejo de cada uma das unidades.

A portaria permite a implantação de novas estruturas que garantem segurança e monitoramento dos visitantes no percurso, beneficiando quem opta por esta trilha. Com cerca de 300 quilômetros, o percurso passa pelas cidades históricas de Corumbá de Goiás, Pirenópolis, São Francisco de Goiás, Jaraguá e a Cidade de Goiás, abrangendo também os municípios de Cocalzinho de Goiás, Itaguari e Itaberaí.

O trajeto no interior do Parque dos Pirineus, terá uma trilha de 18 km, passando pela Guarita de Cocalzinho de Goiás e saindo em Pirenópolis, estando prevista a passagem pelo Pico dos Pirineus. Enquanto isso no Parque Serra de Jaraguá a trilha terá 24,2 km de extensão. O caminho nesse sentido vai do acesso Sul, saindo na parte Norte, com a passagem pela Rampa de Parapente e pelo Poção.

O funcionamento do caminho, nos dois parques, será das  8 às 17h, as segundas-feiras, as unidades estarão fechadas para manutenção interna. No caso de feriados ou recessos, o fechamento será adiado para o primeiro dia útil posterior.

Fotos: Vinícius Schmidt

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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