Identificados torcedores do Goiás que mataram vilanovense

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), concluiu o inquérito policial e indiciou os envolvidos na morte de Ryan Borges Nascimento Oliveira por homicídio triplamente qualificado.

A vítima foi espancada no dia 02 de novembro deste ano por torcedores da torcida organizada do Goiás, no Setor Nova Vila, em Goiânia, quando Ryan se dirigia com amigos ao Serra Dourada para assistir ao jogo do Vila Nova, time para o qual torcia.

Filmagens de câmeras de segurança nas proximidades onde os fatos ocorreram revelaram que os torcedores do Goiás chegaram em quatro veículos. Eles pararam os carros bruscamente e ao visualizarem os torcedores do Vila Nova, desceram de seus veículos e começaram a agredir o grupo.

Os dois indivíduos que perseguiram a vítima e a agrediram com caibros de madeira, além de rasgarem suas roupas foram identificados como sendo Thiago Fonseca Almeida e Alessandro Fernandes Da Silva. O terceiro homem que participou e subtraiu a carteira da Ryan foi identificado como sendo Lucas Guilherme Lima Alves.

Foi pedida a prisão temporária de todos os envolvidos. No entanto, a solicitação foi negada sob o fundamento de que os investigados haviam comparecido espontaneamente na Delegacia de Polícia e por não possuírem antecedentes criminais.

O único investigado que teve a prisão decretada, por não ter se apresentado foi Alessandro. Segundo a Polícia, em buscas posteriores descobriram  que o acusado havia cometido suicídio no último dia 10, em Senador Canedo.

Todos os envolvidos foram indiciados pelo Delegado de Polícia Marco Aurélio Euzébio Ferreira pela prática pelo homicídio triplamente qualificado em razão do motivo torpe, pelo meio cruel utilizado e por terem utilizado recurso que dificultou a defesa da vítima. Neste caso, a pena de reclusão de é 12 a 30 anos.

Relembre o caso clicando aqui.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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