São Paulo esfria interesse em lateral após pedida do Valladolid; veja como clube
busca reforços
O São Paulo não faz cerimônias para dizer que o clube, neste momento, não tem dinheiro em caixa para
fazer investimentos em contratações.
Atrás de um lateral-direito, por exemplo, o clube encerrou as conversas com o
Valladolid por Lucas Rosa quando o clube espanhol pediu 1,5 milhão de euros (R$
9,3 milhões) à vista por ele. No caso de Natanael, que fechou com o Atlético-MG,
a proposta ao Coritiba só envolveria valores a partir de 2026, um ano após a
compra.
Até agora, as duas contratações anunciadas não envolveram dinheiro: Oscar estava
livre e, assim, chegou ao clube após acerto de luvas e salários. Enzo Díaz,
apresentado na segunda-feira, está emprestado por um ano, com um valor de compra
previsto caso atinja as metas estabelecidas.
Com Wendell, que tem um pré-contrato assinado para julho, tudo ocorreu da mesma
forma. O São Paulo ofertou ao Porto o empréstimo de Moreira por 18 meses, com valor de compra
fixado ao fim do acordo, para ter a liberação do lateral. Não houve acordo.
Internamente, porém, há o pensamento de que o São Paulo só venceu a disputa
para ter Wendell por um desejo pessoal do jogador, que comprou a ideia de atuar
pelo clube e recusou ofertas e sondagens de outros clubes, como Corinthians e
Fluminense. A vontade do jogador, que viu no São Paulo uma chance de ser
titular num período que precede a Copa do Mundo, acabou sendo decisiva.
Em entrevista coletiva no domingo, o técnico Luis Zubeldía disse que ainda
espera pela chegada de três a quatro reforços. A diretoria busca, por exemplo,
um atacante que possa se encaixar em vários setores do ataque. A busca, porém, é
por alguém sem custos de compra de direitos econômicos.