A terceira árvore mais antiga de São Paulo, um chichá de 200 anos, caiu durante uma forte chuva. A árvore era um símbolo histórico no Largo do Arouche.
A perda de um símbolo histórico
A cidade de São Paulo perdeu um de seus mais antigos e significativos símbolos históricos durante uma forte chuva que atingiu a capital na última quarta-feira, 12 de março de 2025. A terceira árvore mais antiga da cidade, um chichá de aproximadamente 200 anos, localizada no Largo do Arouche, não resistiu à força do temporal e caiu. Essa árvore era uma testemunha viva da evolução de São Paulo, desde sua época de vila até se tornar uma megacidade.
Características da Chichá do Largo do Arouche
A árvore, conhecida como “Chichá do Largo do Arouche”, pertencia à família Malvaceae e era originária da Mata Atlântica. Com cerca de 30 metros de altura, ela fazia parte da antiga propriedade do General Toledo de Arouche, que deu nome ao largo. A queda da árvore foi um dos 217 chamados para quedas de árvores registrados na capital e região metropolitana durante a tempestade, segundo o Corpo de Bombeiros.
Outras árvores centenárias de São Paulo
A Figueira das Lágrimas, localizada no bairro do Sacomã, na zona sul, é a árvore mais antiga registrada em São Paulo, com cerca de 240 anos. Ela foi tombada pelo Conpresp em 2016 e é considerada uma referência da São Paulo do século 19. Outras árvores centenárias da cidade incluem o Jatobá do Parque da Luz e a Figueira do Piques, no Largo da Memória.
Ação da Prefeitura e importância da preservação
A Prefeitura de São Paulo informou que equipes de poda, limpeza e zeladoria estão atuando para desobstruir as ruas atingidas por galhos e árvores caídas. A Subprefeitura Sé possui um mapeamento das árvores nos bairros que administra, com vistorias a cada dois anos.
Reflexão sobre mudanças climáticas
A queda da árvore centenária no Largo do Arouche é vista por muitos como um alerta sobre as mudanças climáticas e a importância da preservação do patrimônio natural da cidade. Moradores da região lamentaram a perda, destacando o valor histórico e emocional da árvore.