A Delegacia de Polícia de Piracanjuba, cumpriu, na manhã desta sexta-feira, 12, mandados de prisões temporárias contra quatro indivíduos (de 44, 29, 20 e 18 anos) pela prática de latrocínio, que é a prática de roubo seguido de morte. A vítima era um idoso de 72 anos.
O crime ocorreu no dia 16 de janeiro de 2021, na região rural da Boa Vista do Jacaré, em Piracanjuba. Na ocasião, dois indivíduos, que trabalhavam em uma fazenda vizinha invadiram a residência da vítima no momento em que ela se preparava para dormir.
Eles teriam agido com extrema violência, utilizando um pedaço de pau para golpear a cabeça da vítima. Depois, cortaram o seu pescoço com uma faca. Constatando o óbito, eles roubaram uma arma de fogo de calibre 380 e uma quantia em dinheiro da vítima idosa. Em seguida ligaram para um comparsa, mentor do crime, que determinou a um quarto membro da quadrilha que os retirasse do local para levar ao esconderijo.
Em investigação, a Polícia Civil apurou que o mentor do crime estava preso na unidade de Piracanjuba e, por telefone, combinou com dois comparsas, funcionários de uma fazenda vizinha, para matar a vítima e subtrair uma arma de fogo. Ajustaram ainda que um quarto elemento seria o responsável por buscar os executores.
As investigações apontaram que os quatro suspeitos venderam a arma de fogo para um grupo criminoso em Goiânia, pelo valor de R$ 8 mil. O veículo utilizado no resgate, um Classic prata, foi apreendido. Os homens estavam escondidos em uma fazenda na zona rural de Piracanjuba, mas o “motorista da fuga” foi preso em uma residência da cidade. O mentor do crime, que já estava na cadeia, teve seu mandado cumprido no presídio.
Interrogados, os envolvidos confessaram e detalharam com muita frieza como os fatos ocorreram. Todos já possuem diversas passagens pelos crime de tráfico de drogas, roubo, latrocínio, porte ilegal de arma fogo, e outros.
Agora, os suspeitos foram encaminhados ao presídio local, onde aguardarão as providências judiciais. Se condenados pelo delito de latrocínio, suas penas podem chegar a 30 anos de prisão. A PC explicou que a divulgação do rosto dos envolvidos se justifica pela possibilidade de descoberta de novos delitos.