Sara Winter afirma não reconhecer mais Bolsonaro

Em prisão domiciliar, a ativista Sara Winter, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e principal porta-voz do grupo bolsonarista autodenominado “300 do Brasil”, usou as redes sociais para criticar o governo e o presidente. Em uma longa publicação, Sara diz não reconhecer mais o presidente.

“Não sei mais quem ele (Bolsonaro) é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador”, disse. A ativista disse sentir “inveja” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, por ter ganhado um abraço do presidente. Imagens mostram Bolsonaro abraçando Toffoli durante uma reunião no sábado, 3, com a presença do desembargador Kassio Nunes Marques, indicado para ocupar a vaga de Celso de Mello no Supremo.

Na publicação, Sara afirmou ainda ter sido repreendida pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, pelo tratamento dado pelo grupo “300 do Brasil” com a imprensa. “General Heleno me proibiu de gritar com a imprensa, de mandá-los embora”, comentou. Ela afirmou, ainda, que foi aconselhada “por deputados da base aliada a não falar mais um ‘ai’ do (Rodrigo) Maia ou do STF”.

Sara Winter foi presa em 15 junho por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito do inquérito que apura manifestações de rua antidemocráticas. Ela está em recolhimento domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica desde o fim daquele mês.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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