Nesta última quarta-feira, 20, a Livraria Saraiva demitiu todos os funcionários que trabalhavam nas cinco unidades restantes da rede, desde que abriu processo de recuperação judicial em 2018. Foram cerca de 150 colaboradores demitidos, sendo das áreas administrativas na sede da rede e das cinco lojas. O site continuará ativo.
Segundo a Folha de São Paulo, uma das lojas da rede localizada na região central de São Paulo, capital, amanheceu nesta quinta-feira, 21, de portas fechadas. O último balanço financeiro da empresa em relação ao segundo trimestre de 2023 indicou uma receita líquida das lojas físicas no valor de R$ 7,5 milhões, uma redução de 60,2% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
A demissão dos funcionários foi publicada pela PublishNews. O episódio é antecedido por uma sucessão de demissões nos últimos meses. No último mês de junho, foram demitidos ao menos 30 colaboradores da rede. Uma assembleia já está marcada para votar uma mudança societária no negócio para converter as ações preferenciais em ações ordinárias.
Em comunicado da Saraiva nesta terça-feira, 19, divulgado pela PublishNews, a empresa ressaltou que a recuperação judicial e o cenário econômico do varejo fizeram a atividade da livraria se reduzir “e, infelizmente, alguns pagamentos, inclusive o de Conselheiros, estão atrasados, o que, provavelmente irá gerar outras renúncias de conselheiros eleitos”.