A incidência de casos de sarampo nos EUA continua a aumentar, chegando a um total de 800 pacientes em 25 estados do país, incluindo Texas e Novo México. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgaram os dados atuais, que representam um aumento em relação ao número de casos relatados anteriormente. Apenas este ano, foram registrados cerca de 10 surtos da doença, o que tem preocupado as autoridades de saúde.
O Texas é o estado com maior número de pacientes diagnosticados, contabilizando 597 casos, com um acréscimo de 36 desde a última atualização. O CDC relatou que 94% dos casos confirmados são resultado dos surtos de sarampo que ocorreram ao longo de 2025. Em contrapartida, no ano de 2024, os surtos foram responsáveis por 64% dos diagnósticos feitos.
Entre os pacientes diagnosticados, apenas 11% estão atualmente hospitalizados, conforme dados divulgados pela agência de controle de doenças dos EUA. O grupo mais afetado são as crianças menores de 5 anos, com um total de 249 casos, dos quais 47 estão hospitalizados, evidenciando a gravidade da situação.
A falta de uma defesa robusta da vacinação por parte das autoridades de saúde tem sido apontada por pediatras e especialistas como um dos desafios no combate ao avanço do sarampo no país. Além disso, declarações sobre tratamentos não comprovados têm contribuído para a confusão dos pais sobre a importância da imunização.
A preocupação com a propagação do sarampo tem se intensificado, uma vez que 96% dos casos registrados em 2025 ocorreram em pessoas não vacinadas ou com status de vacinação desconhecido, segundo informações do CDC. Essa situação ressalta a importância da conscientização e da adoção de medidas preventivas para conter a disseminação da doença.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que a população esteja informada sobre a importância da vacinação contra o sarampo e de outras doenças evitáveis por imunização. A colaboração entre autoridades de saúde, profissionais da área e a sociedade em geral é essencial para garantir a proteção coletiva e conter a propagação de surtos como os observados nos Estados Unidos. A prevenção ainda é a melhor forma de combater doenças infecciosas como o sarampo.