Sarcófagos e artefatos do Egito Antigo são descobertos perto do Cairo

Sarcófagos Egito Antigo

O Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito descobriu cerca de 250 sarcófagos e 150 estátuas de bronze advindos do Egito Antigo. Com alguns artefatos que datam de mais de 2.500 anos, as peças foram encontradas na necrópole de Saqqara, a poucos quilômetros da capital Cairo.

Descobertas do Antigo Egito

Ao longo dos últimos anos, os egípcios vêm descobrindo cada vez mais relíquias do Egito Antigo. Na remessa da vez, o Ministério do Turismo achou 250 sarcófagos pintados com múmias preservadas no interior e 150 estátuas de bronze de divindades. Entre elas, imagens dos deuses Anúbis, Ísis e Osíris.

Vasos de bronze, cujas utilizações eram provenientes de rituais, também entraram na lista. Alguns desses artefatos tiveram suas produções perto de 500 a.C.. Ao descobrirem os artigos, os responsáveis colocaram-nos temporariamente aos pés de da pirâmide de Djoser.

Além dos sarcófagos e estátuas, houve outra descoberta importante. Trata-se de um papiro de nove metros, que estava em um poço funerário. É possível que esse documento contenha fragmentos do famoso Livro dos Mortos do Egito Antigo, com instruções para a passagem dos mortos para a vida posterior. O papiro no momento está em análise nas mãos de especialistas.

“A missão arqueológica egípcia que trabalhava no cemitério dos animais sagrados (Albubastien) na área arqueológica de Saqqara conseguiu descobrir o primeiro e maior esconderijo no local que remonta ao período tardio, durante os trabalhos da quarta temporada de escavações da missão”, afirmou uma postagem do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, em nota oficial.

Essas descobertas foram mais um passo relevante no projeto egípcio na necrópole de Saqqara. Tal planejamento teve início em 2018, e desde então o Egito Antigo vem ganhando vida com sarcófagos, estátuas, documentos e outros itens. A intenção é que todos os artigos façam parte do Grande Museu Egípcio, que está em construção perto das pirâmides de Gizé.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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