Sargento instrutor da PMDF é investigado por vazar questões de prova: caso em apuração. Acompanhe as últimas notícias!

Um sargento instrutor da Polícia Militar do Distrito Federal (DF), responsável pelo comando de um batalhão do Curso de Formação de Praças (CFP) XI da corporação, está sob investigação por prometer vazar questões de uma prova para uma aluna, com quem mantinha contato através do WhatsApp. As conversas do militar com várias estudantes vazaram, trazendo à tona questionamentos sobre a conduta ética e profissional do instrutor. Segundo o Comando-Geral da PMDF, todas as providências foram adotadas para apurar o caso em questão.

Na conversa pelo aplicativo, a estudante faz menção a um suposto compromisso assumido pelo sargento de repassar as questões da prova. O militar confirma a intenção de fornecer as informações em momento oportuno. No entanto, a aluna mostra receio quanto a possíveis alterações no cronograma da avaliação, gerando uma troca de mensagens que evidencia a possível quebra de ética por parte do instrutor.

Outras conversas do sargento com diversas alunas do batalhão também vazaram e indicam uma relação próxima entre eles, porém sem menções diretas a provas. Os diálogos foram compartilhados em grupos de praças e oficiais nas redes sociais, provocando a abertura de uma investigação por parte do Comando-Geral da PMDF para analisar a conduta do militar envolvido.

Como o caso ainda está em processo de apuração, as identidades da aluna e do sargento não foram divulgadas pelo veículo que inicialmente trouxe a público as conversas vazadas. Em nota, a PMDF ressaltou que medidas institucionais foram tomadas anteriormente à divulgação dos fatos, sem especificar quais foram realmente adotadas. A corporação reafirmou que não tolera desvios de conduta por parte de seus membros, assegurando um posicionamento firme diante do ocorrido.

Diante da repercussão do caso, o Metrópoles questionou a PMDF sobre as providências efetivamente adotadas e obteve a resposta de que o afastamento e a abertura de procedimento para apuração estão entre as ações institucionais realizadas. O desenrolar dessa investigação é aguardado com atenção pela comunidade, que espera por transparência e justiça no desfecho do caso envolvendo o sargento instrutor da Polícia Militar do Distrito Federal.

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Monitoramento Stanley: Senacon acompanha recall de 401 mil canecas com defeito

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), está monitorando o processo de recall de mais de 401 mil canecas da marca Stanley que apresentaram defeito. A empresa comunicou ao governo federal, na terça-feira (17), que identificou falha em todos os modelos do copo Switchback e Trigger Action (códigos de modelo 20-01436 e 20-02824), fabricados entre maio de 2016 e 2023.

De acordo com a Senacon, a marca será responsável pela troca dos produtos e a gestão do processo deverá ser comunicada pela própria empresa. A secretaria vai acompanhar o processo para assegurar “que todas as obrigações legais sejam cumpridas e que a segurança dos consumidores seja garantida”.

Segundo a Senacon, a Stanley informou que o defeito não resultou em nenhum incidente grave, embora a empresa tenha registrado 38 ocorrências globais, sendo três delas no Brasil. O DE entrou em contato com a Stanley, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

À Senacon, a empresa disse que está tomando as medidas necessárias para resolver a situação, cumprindo as exigências legais e garantindo a segurança do consumidor.

“Para contornar a falha identificada, a Stanley redesenhou o design das tampas dessas canecas para aprimorar o encaixe da rosca e reduzir o risco de seu desprendimento durante o uso, eliminando o risco de vazamentos”, diz marca em documento enviado ao governo federal.

O defeito foi identificado em 401.211 produtos vendidos no Brasil: 290.125 são do modelo Switchback Travel e 111.086 são do modelo Trigger Action. De acordo com a Senacon, as canecas são de várias cores (branco, preto e verde) e tamanhos (12 oz, 16 oz e 20 oz), possuem tampas de polipropileno — um tipo de plástico que pode ser moldado usando apenas aquecimento — e foram distribuídos em todas as regiões do país.

Em documento enviado ao governo federal, a Stanley diz que a tampa redesenhada está sendo oferecida gratuitamente como uma tampa de substituição para todos os consumidores que adquiriram as canecas dos modelos afetados. Por isso, a marca orienta que os consumidores que tenham produtos desses modelos solicitem a sua nova tampa por meio do telefone 0800 021 3278, email [email protected] ou website.

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