Sargento mata mulher e se mata em distribuidora em Goiânia

Em seguida, o policial sacou a arma e atirou na mulher e logo depois, apontou a arma para o seu crânio e atirou

Um policial da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), Alessandro Rosa dos Santos, matou uma mulher em frente a uma distribuidora de bebidas na noite deste domingo (14). O sargento bebia com a mulher na Rua Araucária com a Rua Piratininga, no Jardim Bela Vista, em Goiânia. Segundo a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), os dois bebiam no local quando começaram a discutir por questões de ciúmes por parte do PM. Em seguida, o policial sacou a arma e atirou na mulher e logo depois, apontou a arma para o seu crânio e atirou.

O PM foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) e encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas morreu durante a madrugada. O caso está sendo apurado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). O corpo da mulher foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde até o início desta manhã seguia sem identificação. A mulher, que morreu na hora, não havia sido identificado até por volta das 9h40.

Em nota, a assessoria de comunicação da PM informou que o sargento estava de folga. Disse ainda que Alessandro era lotado no Batalhão das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e que “os locais de velório e sepultamento serão informados posteriormente”.

“A Assessoria de Comunicação Social da  Polícia Militar, informa que a PMGO foi acionada por volta 22h, para comparecer em uma distribuidora de bebida no Jardim Bela Vista,  em Goiânia, onde ao chegar confirmou-se que uma mulher estava alvejada na região da cabeça, já em óbito, encontrando também o sargento Alessandro Rosa dos Santos, lotado no Batalhão de Rotam, também com um disparo na região da cabeça, chegando a ser socorrido e levado ao Hospital de Urgência de Goiânia, onde não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito. Os fatos que circunstanciaram o episódio, serão apurados posteriormente.”

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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