Última atualização 29/06/2022 | 10:24
Sasha Meneghel e o marido, o cantor gospel João Figueiredo, levaram um golpe de R$ 1,2 milhão num esquema de ”pirâmide” disfarçado de ”aluguel de criptomoedas”. O golpe teria sido aplicado por Francisley Valdevino Silva, conhecido como Francis e que atende pelo nome de ”Sheik” (dos Bitcoins). Segundo a Revista Forúm, o casal e o ”Sheik” se conheceram em um culto evangélico e a parti dali passaram a tratar dos ”investimentos”.
Conhecido no ramo evangélico
Francis, que aplicou o golpe em Sasha, é ligado ao campo evangélico e tem grande influência nesse segmento religioso. De acordo com informações, ele estimulava a transferência de valores para ”aplicações” prometendo o retorno de até 13,5% ao mês, um valor surreal no mercado financeiro.
No golpe aplicado em Sasha, a promessa era de um retorno de 8,5% ao mês. Além da filha de Xuxa, Francis teria aplicado golpe em diversos pastores e fiéis com a mesma promessa de retorno.
A empresa constituída pelo acusado, que é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de fraude contra o sistema financeiro nacional, a Rental Coins. Os processo contra o ”Sheik” são movidos na 14ª Vara Cívil da Justiça do Paraná.
Sócio de Silas Malafaia
”Sheik” é tão influente no mundo evangélico que já foi sócio do pastor bolsonarista Silas Malafaia. Os dois eram sócios em uma empresa de ”marketing de relacionamento multinível”, a AlvoX, que dava cursos na área de tecnologia para pessoas que desejavam se tornar empreendedoras em negócios com ”valores cristãos”.
Malafaia teria ficando muito impressionado com o sucesso de Francis em várias igrejas, quando ele pagava os primeiros meses de investimento dos fiéis com juros exorbitantes. No histórico do acusado, que já viveu nos EUA e que teve outras empresas no Brasil, há centenas de CNPJs, as chamadas ”empresas de prateleiras”.