Saúde adota novo sistema de regulação de pacientes

Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) avança para a terceira etapa de migração para um novo sistema de regulação de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Trazida do Rio Grande do Sul, a tecnologia vai aperfeiçoar o acesso e a liberação de vagas de internação em todas as unidades da rede pública e conveniadas, dando sequência à mudança já em adoção para os módulos de consultas e exames.

O Sigo, como é chamado o sistema, apresenta diversas melhorias, de acordo com a superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Melo Limongi.

“Teremos maior visibilidade sobre as internações e leitos disponíveis, incluindo os destinados à observação e estabilização em hospitais que atendem demandas espontâneas ou emergenciais”, explica.

Outras vantagens são a apresentação de informações sobre a situação dos pacientes, custos dos procedimentos e tempo de internação. Em termos de consultas, o agendamento automático vai substituir a marcação de forma manual, atualmente realizada para uma média mensal de 30 mil consultas.

Sistema de regulação

A expectativa é de que a ferramenta também eleve o nível de confiança da população no processo de regulação.

A transição inclui capacitações para que os colaboradores dos hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais) possam operar a nova ferramenta. É o caso da servidora Ariadna Cristina Luiz Santos, que participou de um dos treinamentos e comentou sobre a eficácia do sistema.

“Agora teremos um sistema mais eficiente, que ajudará a reduzir tanto o número quanto o tempo de espera dos pacientes”, avalia.

De acordo com a SES, a próxima e última etapa será a migração do módulo de faturamento, com a troca completa dos sistemas até o primeiro semestre de 2025.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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