Saúde de Goiás divulga, nesta quarta-feira, 5, balanço de vacinas CoronaVac perdidas

Saúde divulga vacinas CoronaVac vencidas em Goiás

O número de vacinas em estoque da CoronaVac, que acabou vencendo no mês de setembro pela baixa procura pelo imunizante, será divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quarta-feira, 5. A pasta começou a fazer o levantamento logo após a perda dos imunizantes na última sexta-feira, 30.

No início de setembro, a secretaria contabilizou 250 mil vacinas que poderiam ser descartadas caso não fossem aplicadas até a data. A quantidade de imunizantes seria suficiente para vacinar 96,1% das 260 mil crianças entre 3 e 4 anos – público-alvo das vacinas – com a primeira dose. Segundo a SES, apenas 20% das crianças nesta faixa etária de idade se imunizaram até o momento, escancarando a pequena procura pela dose.

Demora 

A pasta também lamentou a demora da nota técnica do Ministério da Saúde (MS) para o início da imunização de crianças com mais de seis meses com o imunizante da Pfizer. A autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi feita há 18 dias, mas até agora o ministério não se posicionou. Vale lembrar que outros países, como os Estados Unidos, já iniciaram a vacinação com o imunizante há meses. 

Multivacinação

A SES também chamou a atenção sobre a Campanha de Multivacinação, que continua até o próximo sábado, 08. O objetivo da ação é ampliar a cobertura vacinal de várias doenças, como a poliomielite. No dia 8, as salas de vacinação dos 246 municípios estarão abertas para receber crianças e adolescentes até 14 anos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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