Saúde define plano de ação para ativar Complexo Oncológico

A saúde pública em Goiás está passando por um significativo avanço com a iminente ativação do Complexo Oncológico de Referência (CORA). Este projeto ambicioso, que contou com um investimento de R$ 424,71 milhões, visa oferecer tratamentos de alta qualidade para pacientes com câncer no estado. 
 
O CORA será um dos principais centros de tratamento oncológico em Goiás, dotado de 148 leitos de internação, um centro cirúrgico, farmácia e centro de exames. Essas infraestruturas são cruciais para proporcionar um atendimento integral aos pacientes, desde o diagnóstico até o tratamento e acompanhamento pós-tratamento.
 
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) está definindo os preparativos finais para ativar a Ala Infantojuvenil do Complexo Oncológico. Esses preparativos incluem a capacitação dos profissionais de saúde, a organização dos fluxos de atendimento e a garantia de que todas as instalações estejam prontas para receber os pacientes.
 
O CORA representa um marco significativo na luta contra o câncer em Goiás. Com suas instalações avançadas e equipe especializada, o complexo será capaz de oferecer tratamentos mais eficazes, incluindo transplantes de medula óssea para pacientes com câncer no sistema linfático, um procedimento recentemente incorporado na rede pública estadual.
 
Em 2023, Goiás registrou 14.389 casos de internação por câncer, com 2.012 casos de mulheres com câncer de mama. O CORA será fundamental para enfrentar esses desafios, oferecendo tratamentos especializados e aumentando a capacidade de atendimento da rede pública de saúde do estado.
 
O combate ao câncer é uma prioridade do governo estadual de Goiás. Além da construção do CORA, o governo tem implementado várias iniciativas para melhorar o tratamento e a prevenção do câncer, demonstrando um compromisso contínuo com a saúde pública.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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