Saúde: Governo de Goiás investe R$ 2 bilhões nos municípios

Saúde: Governo de Goiás investe R$ 2 bilhões nos municípios

O Governo de Goiás destinou, desde 2019, R$ 2 bilhões aos 246 municípios goianos em contrapartidas para programas e serviços de saúde e vai investir mais R$ 436 milhões no Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora). Os números foram apresentados na noite do último domingo, 16, pelo governador Ronaldo Caiado a participantes do 37° Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que ocorre em Goiânia até a próxima quarta-feira, 19.

Durante jantar no Palácio das Esmeraldas, Caiado afirmou aos gestores que Goiás aplica em saúde um valor superior ao mínimo constitucional de 12% da arrecadação. “Sabendo da realidade dos cidadãos goianos, investimos pesado na regionalização da saúde. Foram construídas seis policlínicas, com 21 especialidades em cada um delas, além de centros de hemodiálises para que as pessoas não sofram percorrendo até 600 quilômetros todo dia para fazer o seu tratamento”, detalhou.

Ao lado do deputado federal Zacharias Calil, o chefe do Executivo apresentou ainda o projeto do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás, que está sendo construído em Goiânia. A unidade será o maior centro público de tratamento contra o câncer do estado e um dos maiores do país. “É a minha menina dos olhos”, disse. Já o parlamentar lembrou que a criação do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) possibilitou a oferta de serviço com “padrão internacional”.

Congresso

Considerado o maior evento de saúde pública da América do Sul, o 37° Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) tem como tema “O SUS que Falta no Brasil”. O evento é realizado na capital goiana até o próximo dia 19 de julho, no Centro de Convenções. A programação inclui mostras, exposições e painéis técnicos, com a presença de gestores de todo o país.

“Agradecemos imensamente ao governador Caiado pela receptividade e apoio. Isso representa a força da saúde, a força do SUS e a sensibilidade dele em nos acolher”, afirmou o presidente do Conasems, Wilames Bezerra. Também de acordo com ele, o evento contará com 11 mil participantes e conselheiros de 5.568 municípios brasileiros, além do Distrito Federal.

Investimentos

As contrapartidas estaduais fazem parte de um montante recorde de R$ 17 bilhões em recursos destinados para a saúde nos últimos quatro anos e meio. O investimento do Governo de Goiás resultou em um salto de 16 para 30 no número de unidades públicas no estado, sendo seis policlínicas e sete novos hospitais. Além disso, o número de leitos cresceu de 1,6 mil para 3,5 mil. Também foram quitadas dívidas herdadas no valor de R$ 113 milhões.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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