Saúde impulsiona a rede de transplante renal em Goiás

Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) deu início, nesta semana, a uma série de visitas técnicas em todas as policlínicas estaduais, em seis municípios das macrorregionais de saúde. As primeiras policlínicas visitadas foram as dos municípios de Posse e Formosa, na Região Nordeste.

As equipes, compostas por profissionais das Superintendências de Políticas e Atenção Integral à Saúde (Spais) e de Regulação, Controle e Avaliação (Sureg), têm como objetivo principal aprimorar a rede de transplantes renais e otimizar o encaminhamento de pacientes em diálise para a avaliação pré-transplante.

A unidade de Posse já se destaca pelo atendimento de qualidade, com 57 pacientes em hemodiálise, sendo que 9 deles estão cadastrados na lista de espera para transplante renal.

Transplante renal

O coordenador de Credenciamento e Monitoramento da Gerência de Transplantes, Ricardo Ribamar da Silva, explicou as etapas que os pacientes devem seguir para acessar a rede de transplantes e reforçou a importância da integração entre os profissionais de saúde para acelerar o processo de inclusão na lista de espera.

“Este é um passo importante da SES no fortalecimento da saúde pública, assegurando que a excelência no atendimento chegue a todos os cantos de Goiás. Parcerias como essa são essenciais para transformar o cuidado com a saúde em realidade para toda a população”, afirmou o coordenador.

As palestras sobre doação renal realizadas pelas equipes de nefrologia e transplantes da SES destacam a importância do fluxo e desmistificam alguns mitos relacionados ao serviço.

“É fundamental esclarecer o processo de doação. Embora não seja uma tarefa simples, ao organizarmos nossa rede, conseguimos facilitar o acesso para aqueles que dependem da transfusão ou do transplante”, garantiu Adriana Rodolfo de Queiroz, coordenadora de nefrologia da SES.

Na próxima semana, as visitas serão nas unidades das cidades de Quirinópolis, Goianésia, Goiás e São Luís de Montes Belos, e também em uma clínica conveniada, em Águas Lindas, onde ocorrerão rodas de conversa com os servidores que atuarão como multiplicadores do alinhamento dos serviços oferecidos.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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