Saúde orienta sobre emissão do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia

Mais de 130 municípios goianos vão receber as doses da vacina contra a dengue

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) orienta a população que vai aproveitar as férias escolares para viajar quanto à necessidade do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). O documento, que comprova a imunização principalmente contra a febre amarela, é requisito obrigatório para a entrada em 120 países distintos confira a lista no endereço .

A vacinação deve ocorrer com pelo menos 10 dias de antecedência para viajantes a partir dos 9 meses de idade (no caso da vacina contra febre amarela). Além disso, em situações excepcionais o certificado também pode ser solicitado para Meningite e Poliomielite, especialmente em países com a transmissão dessas doenças. No processo de emissão do certificado é necessário inserir as informações do cartão de vacinas, RG ou CPF e certidão de nascimento.

Caso o viajante não esteja apto para a vacinação da febre amarela por razões médicas, deve ser apresentado atestado médico de isenção de vacinação, escrito, além do português, em inglês ou francês. Além disso, se houver escala e/ou conexão no itinerário é importante também atender às exigências dos países onde irão ocorrer as paradas dos voos. O registro do imunizante deverá ter data, lote completo, carimbo da unidade e nome do profissional que fez a aplicação.

Todas as informações sobre o certificado estão disponíveis no portal Expresso, do Governo de Goiás. A emissão do documento é feita no link e dura em média cinco dias úteis. Caso o viajante tenha urgência, entre a compra da passagem e o embarque deverá ligar no 0800-642-9782 para garantir a agilidade na emissão.

Outros cuidados

Além do certificado internacional, a gerente de Imunizações da SES-GO, Joice Dorneles, orienta sobre ações que podem ser adotadas para garantir viagens nacionais seguras, principalmente para as pessoas que forem visitar regiões de mata. “Recomendamos o uso de roupas leves, levar sempre o repelente e adotar medidas preventivas para garantir a segurança não apenas individual, mas também de sua família. Além da febre amarela, preocupa também dengue, zika, chikungunya, especialmente em períodos chuvosos com maior circulação dessas arboviroses”, ressalta.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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