Saúde prevê 17 Centros Regionalizados de Odontologia até 2018

Representantes da Secretaria de Estado da Saúde estiveram em Fortaleza (CE) e conheceram a realidade da implantação de 21 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) distribuídos nas 21 Regiões de Saúde do Estado. A equipe da Gerência de Regiões de Saúde (Gernace) também esteve em três Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), administrados por consórcios públicos.

Durante a visita, entre os dias 14 e 16 de agosto, com a troca de experiência entre técnicos goianos e cearenses, o grupo definiu a apresentação de um plano de investimento para instalação dos CEOS Regionais no Estado de Goiás, com gerenciamento via consórcio público. O plano de governo prevê a construção de 17 Centros Regionalizados de Odontologia até 2018.

Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da federação, para a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área de desenvolvimento de políticas públicas. Goiás possui atualmente quatro consórcios intermunicipais de saúde já formalizados: Consórcio Intermunicipal de Saúde do Sudoeste Goiano (CISSGO); Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do São Patrício (CISVALE), Consórcio Intermunicipal de Saúde Oeste II (CISO II) e CISRIVA (Consorcio Intermunicipal de Saúde do Rio Vermelho e Vale do Araguaia).

Estão em fase de formação os seguintes consórcios: CISOGO – Consorcio Intermunicipal de Saúde do Oeste Goiano (Região Oeste I); Cisparanã – Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Paranã (Região Nordeste II); Consaude – Entorno Norte – Consórcio Público de Saúde do Entorno Norte (Região Entorno Norte); e CIS Estrada de Ferro (Região Estrada de Ferro).

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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