Saúde reforça importância de testagem para hepatites B e C

Saúde reforça importância de testagem para hepatites B e C

Neste mês de julho a Secretária de Estado da Saúde (SES-GO), está reforçando a importância do teste rápido da hepatite B e hepatite C. O intuito é conscientizar a população sobre a necessidade do combate a hepatites virais, associadas à cirrose e ao câncer no fígado.

O dia 28 de julho é a data mundial de combate à doença que ocasiona inflamação no fígado, e que pode ser provocada por vírus ou excesso de medicamentos, álcool e  drogas. Já a transmissão das hepatites B e C, acontece pelo contato com sangue contaminado ou relação sexual sem proteção. Vale lembrar que a hepatite C tem cura e a B tem tratamento.

Casos

Em 2020 e 2021, Goiás confirmou 1.365 casos de hepatite B e 717 de hepatite C. Só neste ano, até o mês de junho, foram realizados 5.706 testes em várias cidades do interior e na capital goiana. Durante o Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA), na cidade de Goiás, foram 840 exames. Em Aruanã, durante uma ação foram testadas 184 pessoas indígenas.

Testagens 

No Estado, as testagens são realizadas durante todo o ano e podem ser feitas em pátios de empresas e entidades de classe que solicitam o serviço para os colaboradores. Além disso, podem ser  juntamente com exames rápidos  de: HIV e Sífilis. As empresas que se interessam pela testagem devem entrar em contato pelo telefone (62) 3201-7894 ou pelo e-mail [email protected].

Tratamento gratuito 

O Sistema Único de Saúde (SUS), ainda oferece tratamento gratuito para as duas doenças, além de disponibilizar a vacina contra a hepatite B, que deve ser aplicada em toda a população. 

Medidas de prevenção 

  • Uso de preservativos masculinos ou femininos;
  • Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue humano, como seringas, agulhas, alicates de unha, escova de dente e lâminas de barbear;
  • Observar se os estabelecimentos como estúdio de tatuagens e piercing e salões de beleza, entre outros, seguem as normas da biossegurança da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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