Última atualização 10/10/2023 | 08:48
A busca por desaparecidos e soluções práticas para potencializar a integração de informações entre as instituições estão mais sintonizadas no Governo de Goiás. A Secretaria de Estado de Administração (Sead) realiza um projeto de mentoria junto ao Ministério Público de Goiás, para aprimorar o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID-Goiás). A iniciativa faz parte do Programa de Mentorias entre Laboratórios, do projeto de inovação da Escola de Governo, o PequiLab.
O programa do MP promove cadastro dos desaparecimentos num banco de dados nacional, que sistematiza e cruza informações de diversos órgãos, ajudando na busca e localização de pessoas desaparecidas.
A mentoria entre laboratórios de inovação é um produto da carta de serviços do PequiLab. O projeto surgiu a partir de demandas específicas para que a equipe do PequiLab apoiasse a implantação de alguns laboratórios em Goiás.
A diretora executiva da Escola de Governo, Roberta Costa, disse que as mentorias vão possibilitar ao MP um fortalecimento do PLID e uma parceria efetiva entre as instituições.
“O formato da mentoria prevê encontros periódicos para discussões temáticas, durante dois meses, para avaliação e discussão conjunta de projetos dos laboratórios parceiros, com o objetivo de troca de experiências para chegar a soluções satisfatórias para cada projeto”, destaca.
DESAPARECIDOS
A mentoria com o Ministério Público teve início em meados de agosto. Já foram realizados cinco encontros de trocas de experiências, conhecimento e boas práticas sobre a implantação de laboratórios e implantação de abordagens do design na gestão pública; entendimento de demanda; estruturação da oficina e repasse metodológico para os laboratoristas do MP.
No encontro da última semana, realizou-se uma oficina de ideação para discutir formas de garantir que a informação sobre o PLID Goiás chegue aos cidadãos, além de buscar soluções práticas para potencializar a integração entre a instituição, Polícia Técnico-Científica e Polícia Civil.
Coordenador da área de Direitos Humanos do Centro de Apoio Operacional do MPGO e responsável pelo PLID, o promotor de Justiça Marcelo Machado de Carvalho Miranda avaliou a importância de aplicar métodos colaborativos para considerar pontos de vistas diferentes e ampliar percepções.
“A oficina gerou insights valiosos, assim como a identificação de alguns gargalos a serem contornados e possíveis caminhos”, disse.
Com participação de servidores do Ministério Público e representantes da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC), a oficina aplicou ferramentas para melhor compreensão do desafio-problema, mapeamento dos principais atores envolvidos, bem como a geração de propostas para potencializar as iniciativas do programa.