Sean Diddy nega acusações de trabalho forçado em nova audiência judicial

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Sean Diddy nega acusações de trabalho forçado em nova audiência

As acusações são feitas por funcionários de Sean Diddy, que se diz inocente. Um julgamento está marcado para maio.

Nesta sexta-feira (14/3), Sean “Diddy” Combs se declarou inocente da acusação de forçar funcionários a jornadas exaustivas e ameaçá-los caso não ajudassem em um suposto esquema de tráfico sexual que teria durado duas décadas.

Segundo a Reuters, o artista, de 55 anos, formalizou sua defesa diante do juiz distrital dos EUA, Arun Subramanian, durante uma audiência no tribunal federal de Manhattan, em Nova York. O julgamento segue marcado para 5 de maio.

Diddy já havia negado acusações anteriores, que incluem conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte de pessoas para prostituição.

Embora não tenha apresentado novas acusações, a promotoria detalhou o que chamou de “trabalho forçado” imposto por DE dentro da suposta conspiração de extorsão que teria durado 20 anos.

Segundo o relatório, DE e seus associados “mantiveram controle” sobre alguns funcionários, obrigando-os a trabalhar longas horas com pouco descanso. Para isso, teriam recorrido ao uso ou ameaça de força física, prejuízos financeiros, danos psicológicos e ataques à reputação.

Sean ainda teria usado seu império empresarial, incluindo sua gravadora Bad Boy Entertainment, para abusar sexualmente de mulheres entre 2004 e 2024.

Os supostos abusos atribuídos a DE também envolviam mulheres forçadas a participar de performances sexuais gravadas, conhecidas como “freak offs”, ao lado de profissionais do sexo, que, em algumas ocasiões, eram transportados entre diferentes estados.

O advogado de defesa, Marc Agnifilo, disse que seu cliente nunca forçou ninguém a se envolver em atos sexuais contra sua vontade e que as agressões eram atividades sexuais consensuais.

Diddy enfrenta dezenas de processos civis movidos por mulheres e homens que o acusaram de agressão sexual e outras condutas impróprias. Ele nega todas as irregularidades. Ele está detido em uma prisão do Brooklyn aguardando julgamento desde sua prisão, em setembro de 2024.

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