Seca e focos de calor preocupam: Ceará em alerta no 2° semestre

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Seca e focos de calor acendem alerta no Ceará no 2° semestre; veja dados

De acordo com o Monitor das Secas, a condição de severidade da seca no estado se
agravou de forma significativa no último mês, havendo um salto expressivo na
área com seca moderada no estado, que passou de 2% em maio para 34% em junho.

Focos de calor aumentam no Ceará

Com o fim da quadra chuvosa no Ceará, que ocorre de fevereiro a maio, a seca e os focos de calor se tornaram preocupação de órgãos do Governo do Estado. Isso porque a seca se intensificou e atingiu maior severidade desde dezembro de 2024, conforme o Monitor das Secas.

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Já os focos de calor, áreas onde há alta temperatura e podem indicar possível
queimada ou incêndio, representam um alerta para o segundo semestre deste ano, especialmente pela combinação entre vegetação seca, altas temperaturas, baixa umidade e ventos intensos que favorecem a propagação do fogo.

No novo estudo, a Funceme divulgou que o Ceará registrou em 2024 cerca de 7.166 focos de calor. Esse número é 5% maior que o de 2023 e o sétimo mais alto desde 1998. “O aumento reforça uma tendência de crescimento iniciada em 2023, após mais de uma década de queda nos registros.”, disse o órgão.

Só em julho deste ano, até esta terça-feira (29), o estado registra 160 focos. A
maioria destes está em Santana do Cariri, com 137.

A seca também aparece como outra preocupação para o estado. Apesar de a área
total com seca no Ceará ter permanecido em 76% entre os meses de maio e junho, a
condição de severidade no estado se agravou de forma significativa no último
mês, conforme os dados mais recentes do Monitor de Secas.

De acordo com o levantamento, houve um salto expressivo na área com seca
moderada no estado, que passou de 2% em maio para 34% em junho — o que
representa a condição mais severa no território cearense desde dezembro de 2024, quando 43% do estado registravam seca grave.

Segundo análise da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme), a intensificação da seca no Ceará está diretamente ligada à redução
das chuvas a partir de maio, após o encerramento da quadra chuvosa.

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