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Secima irá fiscalizar retirada de água da Bacia do Rio Meia Ponte

“O custo desse equipamento pode variar de R$ 200 a R$ 15 mil, dependendo do tamanho da barragem e da tecnologia. Não estamos inventando nada, toda essa fiscalização tem amparo legal”

A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Infraestrutura de Goiás (Secima) anunciou, nesta terça-feira (24), que vai fiscalizar a retirada de água da Bacia do Rio Meia Ponte. De acordo com o órgão, os donos de barragens que tem autorização para o uso da água terão que instalar hidrômetros, até o dia 8 de junho, para medir a quantidade retirada. A Secima também vai apurar se há algum tipo de represamento da água irregular nas propriedades.  A Bacia do Rio Meia Ponte está sobrecarregada com a grande retirada de água e também pela degradação. Com essa fiscalização, o órgão pretende recuperar o rio.

Segundo o secretário Hwaskar Fagundes, o volume das chuvas está sendo monitorado e isso pode interferir. “Estamos monitorando o volume de chuvas nos últimos anos. Em 2017, as chuvas terminaram cerca de 30 dias antes do previsto. E já foi atingido 94% da capacidade de licenças para retirada de aguas no rio”, afirmou. O secretário disse ainda que algumas barragens são muito antigas, tendo sido autorizadas há 30 anos. Para ele naquela época não havia a previsão de que o proprietário precisava construir uma vazão, para que a água retornasse ao rio. Agora, isso será cobrado.

Hidrômetros

Sobre os hidrômetros, Fagundes disse que eles serão instalados para garantir que não se retire mais água do que foi autorizado. “O custo desse equipamento pode variar de R$ 200 a R$ 15 mil, dependendo do tamanho da barragem e da tecnologia. Não estamos inventando nada, toda essa fiscalização tem amparo legal”, disse. O prazo para que sejam instalados os equipamentos é até dia 8 de junho. Aqueles que não cumprirem podem perder a autorização para o uso de água. Sobre as alterações nas barragens que estão represando água, o prazo ainda não foi definido. Para o secretário é preciso que isso seja feito na época de seca. “Cada região terá um prazo que será definido no momento da fiscalização”, ressaltou.

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