Secretária contesta diminuição de vagas de UTI

A secretária de Saúde da prefeitura de Goiânia, Fátima Mrué, contestou a diminuição do número de vagas de leitos de UTI, denunciada pela gerente de internação hospitalar da SMS, Márcia Souza, à Comissão Especial de Inquérito (CEI) na última semana. Márcia disse aos vereadores que em 2017 a secretaria disponibilizava 400 leitos, reduzidos para 230 em 2018.

A secretária foi ouvida pela Comissão na manhã de ontem, pela sexta vez, e apresentou tabela na qual o número de diárias disponíveis em 2017 foi de 170.360, das quais 97.820 foram utilizadas pelos pacientes regulados do SUS, gerando uma taxa de ocupação de 57% dos leitos. Ou seja, 43% dos leitos que as UTI’s disponibilizaram não foram ocupadas pelos pacientes do SUS. No relatório enviado à CEI a taxa era de 41% de desocupação.

“A gestora está equivocada porque não houve essa diminuição informada. Houve aumento de diárias. Em 2015, eram 135 mil e passamos para mais de 170 mil em 2017. O que ocorreu na discrepância de alguns números é que não há uma quantidade fixa, pois algumas UTI’s são descredenciadas e outras credenciadas, variando as diárias”, assegurou Mrué.

Além de Fátima Mrué, também prestou depoimento, a superintendente de Regulação da pasta, Andréa Barbosa com objetivo de confirmar o envio e autenticidade de relatório enviado à Comissão sobre a quantidade deleitos das UTI’s credenciadas pelo SUS na capital.

Andréa Barbosa confirmou a autenticidade do documento produzido, inclusive sob responsabilidade de sua superintendência, e que o mesmo foi enviado ao gabinete da secretária. Em relação á declaração ao repórter, Fátima Mrué justificou que o jornalista não especificou o teor do relatório. “Enviamos 84 documentos à essa comissão, sendo 54 em 2017 e 30 este ano e não tenho como me lembrar de todos”, declarou.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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