Secretaria da Educação lança projeto de prevenção e combate ao assédio

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO), promoveu na segunda-feira,05, a abertura do Projeto de Prevenção e Combate ao Assédio. O evento deu início ao curso virtual sobre o combate à prática do assédio sexual e moral nas escolas, destinado aos profissionais da rede pública estadual de educação.

Para discutir a respeito do tema no âmbito escolar, a Seduc/GO contou com representantes da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE/GO) que, juntamente com a secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, debateram e abordaram questões sobre o assunto.

Uma das participantes, a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Defensorias Especializadas da Infância e Juventude da Capital, Bruna Xavier, auxiliou na estruturação dos conteúdos do curso. No evento, ela destacou a importância de orientar sobre crimes de assédio, condutas e responsabilidades dos profissionais em sala de aula.

“São muitos os desafios dentro da escola. É nesse ambiente onde se estabelecem relações de confiança com pessoas de fora da convivência familiar. Nesse contexto, falar sobre assédio é extremamente importante”, explicou a defensora pública.

Participação

Cerca de 4 mil profissionais da Educação já estão inscritos no curso de Prevenção e Combate ao Assédio Sexual. A formação será de forma on-line e, além da DPE/GO, conta com a parceria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/GO).

Para a secretária da Educação, Fátima Gavioli, essa é uma ação que contribui para a proteção e a inviolabilidade da integridade física, psíquica, moral e da dignidade sexual de toda a comunidade escolar e, por isso, é importante que todos participem. “Nosso objetivo é chegar aos 100% de profissionais inscritos no curso”, destaca Gavioli.

Defensoria Pública nas escolas

 

Ainda no evento de segunda-feira, Fátima Gavioli anunciou a continuidade da parceria entre a rede pública estadual de Educação e a DPE/GO, com a renovação do projeto Defensoria nas Escolas. O projeto, implantado em 2019, garante que estudantes, professores e servidores da rede pública estadual tenham acesso a informações sobre a Defensoria Pública, noções de cidadania, direitos e deveres mediante as áreas de interesse da comunidade escolar.

Além disso, ação visa estimular a reflexão sobre o estudo e a pesquisa na elaboração de projetos e ações em direitos humanos e o exercício da cidadania no ambiente escolar.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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