Secretaria da Mulher destaca os 14 anos da Lei Maria da Penha

Hoje, 07 de julho, a Lei Maria da Penha (11.340/06) completa 14 anos de existência. A prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), mesmo durante a pandemia, segue atuando na conscientização da população no combate da violência contra a mulher e no acolhimento das vítimas de violência doméstica, na casa abrigo Sempre Viva.

O momento do isolamento social é preocupante pois a casa é o local mais seguro para evitar o contágio do coronavírus, mas o ambiente mais perigoso para mulheres vítimas de violência doméstica.

Em Goiânia foram propagadas campanhas para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica em isolamento social, como “Sinal Vermelho, Alô Vizinho!”, o aplicativo Goiás Seguro, que tem a ferramenta Alerta Maria da Penha. 

As denúncias podem ser feitas também pelo Disque 180 que atende 24 horas, o Mulher Mais Segura (disque 153), Patrulha Maria da Penha (disque 190), 1ª Deam (3201-2801), 2ª Deam (3201-6344) e a Nudem (98307-0250).

Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause a morte, lesão, sofrimento físico, sexual e ou psicológico. E ainda dano moral ou patrimonial.

A Secretaria da Mulher oferece acolhimento e atendimento psicológico, social, de orientação e encaminhamento jurídico às vítimas por meio do Centro de Referência da Mulher Cora Coralina, que atende pelo telefone: 3524- 2933/34.

Em março deste ano, as denúncias de violência contra mulher aumentou quase 40% em relação ao mesmo período de 2019. Devido a isso o Governo Federal sancionou a Lei Federal nº 14.022/20, que dispõe medidas para o enfrentamento da violência doméstica e familiar familiar contra a mulher e contra crianças, adolescentes, idosos e deficientes durante pandemia da Covid-19.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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