Secretaria da Mulher de Goiânia oferece cursos de qualificação à distância em Goiás

A Secretaria Municipal de Políticas para as mulheres de Goiânia abriu inscrições para a oferta de 20 cursos que serão disponibilizados à distância, em parceria com o Senai, para mulheres em vulnerabilidade social. Em entrevista ao Diário do Estado, a Diretora Executiva de Política para as Mulheres da pasta, Ludmilla Daher, tirou todas as dúvidas que as mulheres possam ter sobre as inscrições.

“Estamos disponibilizando, com a parceria com o Senai, 1.900 vagas para 20 cursos”, anunciou. “O link de inscrição está na Bio do Instagram da secretaria, no site da Prefeitura de Goiânia também e na página da Secretaria da Mulher da Prefeitura de Goiânia”. E também aqui.

Sobre o objetivo deste novo projeto, Daher explica que a Secretaria da Mulher tem “a preocupação de qualificar essa mulher que está desempregada agora, devido a esse infeliz momento que estamos vivendo”, disse se referindo à Covid-19.

Mas afinal, quem pode participar? Ludmilla responde que “qualquer mulher em situação de vulnerabilidade, a partir de 16 anos”. Vale lembrar que a alfabetização é outro requisito importante.

O único material necessário é um equipamento apto para acompanhar as transmissões, e claro, uma rede de internet. “Todos (os cursos) serão à distância pela plataforma do Senai, então a mulher precisa ter um computador ou um celular onde ela possa acompanhar”. Todos eles também são gratuitos.

Até agora, 237 mulheres já estão inscritas. A diretora executiva ainda observou que “70% delas são desempregadas”, e completou que isso aponta para o fato de que “a crise econômica está chegando de fato para as mulheres”.

Assistente de Recursos Humanos, Desenhista de Moda, Assistente ambiental e Desenhista Mecânica são algumas das mais varias opções oferecidas. Não perca a chance!

Saiba mais assistindo à entrevista na íntegra:

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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