Meio Ambiente abre concurso com salários acima de R$ 5 mil

imagem de concurso

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad) abriu e divulgou o edital do concurso que garante 98 vagas para analista, com salário de  R$ 5,5 mil e técnico ambiental, de 4 mil. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais. Pessoas com deficiência possuem reserva de 5% dos cargos.

As inscrições já estão abertas através do site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) e devem ser realizadas até o dia 8 de janeiro de 2023 para os candidatos que pretendem solicitar a isenção de taxa. Aos demais, o período para se inscrever terá início em 29 de novembro.

O valor da taxa é R$ 120 para analista e R$ 100 para técnico ambiental. Aqueles que se enquadrarem a isenção de pagamento terá entre os dias 14 e 17 de novembro para obter o benefício.

As provas serão realizadas em dois dias diferentes, sendo o dia 5 de março de 2023 para as vagas de analista ambiental, e dia 12 de março para técnico ambiental. O candidato poderá se inscrever para os dois cargos.

Vagas do concurso

Serão ofertadas 35 vagas de técnico ambiental. É necessário que os interessados tenham formação técnica em algumas das seguintes áreas: agropecuária, mineração, estradas, saneamento, meio ambiente ou regulamentação ambiental. Pessoas graduadas também poderão concorrer, desde que sua área de formação seja compatível.

As demais 63 vagas para analista ambiental serão distribuídas da seguinte maneira: Agronomia (3); Biologia ou Ecologia (12); Ciências sociais ou Sociologia (2); Direito (5); Engenharia ambiental ou sanitária (5); Engenharia civil (5); Engenharia florestal (7); Engenharia química (2); Engenharia de minas (2); Eeografia (6); Eeologia (4); Geoprocessamento e cartografia (8); Eestão ambiental (1) e Medicina veterinária (1).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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