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Secretaria de saúde afirma que casos de Covid-19 aumentaram 900% em Goiás

Última atualização 13/01/2022 | 12:52

As informações foram atualizadas. Clique aqui para acessar.

Nas últimas quatro semanas, o número de casos positivos de Covid-19 aumentou 900%, segundo a Secretário Estadual de Saúde (SES). De novembro até a primeira semana de dezembro de 2021 foram registrados aproximadamente de 500 casos. Entretanto, desde a segunda semana de dezembro até a primeira semana de janeiro de 2022 foram registrados quase 5 mil casos da doença no estado. Metade dos registros neste período foram da variante ômicron.

Segundo a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Cristina Laval, o estado vive hoje um cenário epidemiológico complexo, uma vez que vive um surto de casos de Covid-19, dengue e inflenza. Ela, inclusive, não descarta a possibilidade de Goiás estar vivendo uma quarta onda da doença.

“A gente vinha de uma redução consistente de casos, internações e óbitos. Porém, nas últimas semanas estamos presenciando um cenário diferente. Estamos observando um grande avanço no número de casos, sobretudo da ômicron. Felizmente, o número de internações e óbitos não acompanhado o aumento de casos”.

Aumento na procuro por leitos

Nas últimas semanas a procura por unidades de saúde aumentou em todo estado. A demanda por leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) e enfermaria destinados ao tratamento da Covid-19 também tem aumentado, segundo Cristina. Na tarde deste segunda-feira (10/01), por exemplo, os leitos de UTI adulto estavam com 68% da capacidade máxima, enquanto que os leitos de enfermaria estavam operando com 41% da capacidade. Entretanto, os leitos de UTI e enfermaria pediátricos estavam funcionando com 100% da capacidade máxima.

“Se houver necessidade, a secretaria estadual de saúde pode ampliar os leitos destinados a doença. No entanto, precisamos continuar seguindo os protocolos de segurança como usar máscara, fazer uso do álcool em gel. As pessoas também precisam se vacinar, precisam procurar a vacina. A pandemia ainda não acabou”.