Secretaria de Saúde de Goiania nega ter usado vacinas da AstraZeneca vencidas

Secretaria de Saúde de Goiania nega ter usado vacinas da AstraZeneca vencidas

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (2), a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) anunciou que não utilizou doses vencidas da vacina AstraZeneca na capital. A nota foi divulgada depois que a Folha de S.Paulo divulgou reportagem, mostrando que o Brasil teria usado pelo menos 26 mil doses expiradas. Goiânia teria aplicado 60 doses de um lote vencido, identificado com o número 4120Z005 . Segundo levantamento da Folha, cerca de 40 cidades de Goiás, incluindo Goiânia, usaram doses vencidas. No entanto, a SMS negou que isso tenha ocorrido.

Conforme a pasta, as “vacinas chegam do Ministério da Saúde com prazo de validade de aproximadamente dois meses e não ficam guardadas”. Ainda segudo a SMS, a secretaria tem aplicado as doses que recebe “em três, quatro dias, e depois chega a ficar sem vacinas no estoque”. Ainda de acordo com a Secretaria de Saude Goiânia faz vacinação em locais como drive thru, onde não é possível lançar imediatamente as doses no sistema Conect SUS. ”Os dados são anotados manualmente e depois lançados do sistema. Em alguns casos houve erro neste lançamento posterior, em vez de colocar da data de aplicação, colocaram a data do dia do lançamento. A secretaria garante, portanto, que, em Goiânia, não houve aplicação de doses vencidas em moradores do município.”

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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