Secretaria de Saúde do DF investiga caso suspeito de febre amarela

Mais testes serão feito e um novo boletim médico será divulgado hoje

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga um caso suspeito de febre amarela ocorrido em Brasília. O paciente é um homem de 43 anos, morador do Sudoeste, que circulou, nos últimos dias, em condomínios e na área rural do Jardim Botânico. Ele está internado em estado gravíssimo, com provável morte cerebral, a ser confirmada pelos últimos testes.

Segundo o órgão, os exames clínicos e laboratoriais ainda não foram conclusivos. Um novo boletim médico será divulgado na tarde de hoje (27).

De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de 1º de dezembro de 2016 até 31 de maio de 2017, apenas um caso de febre amarela foi confirmado no Distrito Federal. No mesmo período, 54 casos foram notificados, sendo 49 descartados e 4 ainda estavam em investigação durante a divulgação do boletim.

Mesmo sem a confirmação deste novo caso, a secretaria informou que já está tomando as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Entre as ações estão o combate aos mosquitos e a vacinação dos residentes nas áreas em que o paciente circulou.

A secretaria também está monitorando as epizootias, que são as doenças em animais. Até o momento, o DF não teve nenhuma epizootia confirmada por febre amarela. Apesar disso, o órgão pede que a população esteja alerta, especialmente caso verifique a presença de macacos doentes ou mortos.

Em qualquer situação verificada, a população pode notificar a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) pelos telefones (61) 99269-3673 ou (61) 3344-8527.

O Distrito Federal é uma região em que está recomendada a vacinação contra febre amarela e as pessoas que ainda não têm nenhuma dose da vacina podem procurar as Unidades Básicas de Saúde. Segundo a Secretaria de Saúde, o DF possui estoque suficiente para seguir as orientações do Programa Nacional de Imunização, aplicando uma dose aos não vacinados.

Fonte: Agência Brasil

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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