Secretária Municipal de Saúde comparece pela sétima vez à CEI

Aprovado pedido de suspensão do documento que solicitava a prisão preventiva de Fátima

A secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué, compareceu nesta sexta-feira (13), pela sétima vez à Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga irregularidades da saúde. Após o debate entre membros da comissão, houve o voto e a aprovação do requerimento do vereador Paulo Daher (DEM), pedindo a suspensão do documento que solicitava ao Ministério Público Estadual a prisão preventiva da secretária por se recusar a enviar informações solicitadas pela comissão. Fátima alegou que tais informações estariam “fora do escopo do fato determinado e tempo da CEI”.

De acordo com informações da Câmara Municipal, na sessão Fátima respondeu perguntas sobre os equipamentos de raio-x sucateados em uso enquanto aparelhos novos estão guardados no almoxarifado; aluguel em vez da compra de transformador para Cais da Chácara do Governador; transporte de roupas sujas e contaminadas das unidade de saúde; pagamento de hotel para duas servidoras que fazem mestrado fora da cidade e a instalação de um novo software para marcação de exames e consultas na rede do SUS.

A secretária se comprometeu em enviar todas as solicitações que os vereadores fizeram, mas ressaltou que o tempo de investigação consiste em oito anos (2010-2018) e que ela representa apenas um pequeno período. A CEI dará prazo de dez dias para que as respostas solicitadas sejam enviadas e não mais de 30 dias como faziam anteriormente.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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