Secretariado começa a ser montado antes de Zé Eliton assumir

Foto: Reprodução

As articulações em torno dos indicados ao secretariado do vice-governador José Eliton (PSDB), que assumirá o governo em abril, tem causado burburinhos e especulações de bastidores. Todo esse “mistério” tem deixado alguns secretários de cabeça quente, porque a ideia é formar uma equipe com o perfil do próximo governador. De acordo com a assessoria do vice-governador, a intenção do governo é fazer uma só mudança. “O anúncio só será feito depois da definição dos candidatos da base aliada que disputarão as eleições em outubro, e serão substituídos juntamente com a nova equipe do Zé Eliton”, informou.

Tanto “segredo” não impediu o vazamento da informação de que o ex-governador Irapuan Costa Júnior assumirá a pasta da segurança pública. Irapuan, confirma a informação e diz que recebeu o convite de José Eliton para assumir a Secretaria da Segurança Pública do governo de Goiás. A informação é que Ricardo Balestreri deixa a pasta no próximo dia 31, data em que o governador Marconi Perillo (PSDB) pretende anunciar os novos escolhidos. Balestreri ainda não havia sido informado de sua saída da pasta. Comentou apenas que “o cargo não pertence a mim e sim ao governador”.

Nas redes sociais, a indicação do ex-governador e ex-banqueiro Irapuan Costa Júnior foi não bem recebida por internautas que lembraram o calote financeiro com o fechamento do BBC. Apesar disso, a aproximação com a senadora Lúcia Vânia (PSDB) seria a meta do vice-governador e pré-candidato ao governo, José Eliton. Irapuan é marido da senadora.

Informações extra oficiais de bastidores indicam que José Carlos Siqueira, da Casa Civil, assumirá a presidência do Ipasgo; que o PTB indicará o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED) e o PSB o de Cidadania. Há rumores de que o PP terá carta branca para indicar um nome. De acordo com fontes do Palácio Pedro Ludovico, Joaquim Mesquita será mantido no Planejamento e Raquel Teixeira na Educação.

Patrícia Santana

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STF nega devolução de passaporte para Bolsonaro

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar a devolução do passaporte de Jair Bolsonaro causou grande repercussão nos meios políticos e jurídicos. O principal motivo para tal medida foi o risco de fuga do ex-presidente.

Bolsonaro havia solicitado a devolução de seu passaporte para viajar aos Estados Unidos, mas o STF avaliou que a probabilidade de que ele não retornasse ao Brasil era significativa. Esta ação reflete a preocupação do tribunal em evitar que o ex-presidente possa evitar os processos judiciais que estão em andamento.

O ministro do STF responsável pelo caso enfatizou a importância de assegurar que Bolsonaro compareça aos processos judiciais pendentes, considerando a medida necessária para garantir a justiça sem interferências.

A negativa da devolução do passaporte de Bolsonaro ilustra o papel do STF em assegurar a segurança jurídica e a aplicação da lei, reforçando a relevância do sistema judiciário para manter a ordem e a justiça no país.

As repercussões políticas e jurídicas desta decisão são significativas, demonstrando a independência e autonomia do poder judiciário em relação aos demais poderes. Observadores políticos e membros da comunidade jurídica estão atentos às consequências que essa decisão pode trazer.

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