Secretário da Saúde participa de evento nacional que discute transparência de OSs

Evento pretende discutir transparência e eficiência nas organizações

O Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) promovem nesta quinta-feira, dia 09, o seminário “Organizações Sociais de Saúde: transparência e eficiência”. O evento será realizado no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na cidade de São Paulo.

O secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, apresenta às 10h50 a palestra sobre “Garantia e efetividade no uso dos recursos públicos”, no evento que terá participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, do presidente do IBROSS, Renilson Rehem de Souza, do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do presidente do CONASS, Michele Caputo Neto, e do superintendente Executivo do Hospital Oswaldo Cruz, Paulo Bastian.

A proposta é discutir a transparência e eficiência, para que as organizações sociais façam a gestão dos serviços públicos de saúde, buscando padrões de qualidade cada vez mais elevados. “A experiência exitosa de Goiás tem atraído atenção de todo país, com avanços positivos como expansão dos serviços, com qualidade, e aprovação do usuário”, avalia Leonardo Vilela.

De acordo com o presidente do Ibross, Renilson Rehem de Souza, a transparência na prestação de contas e o fortalecimento do Projeto de Acreditação são os dois principais pilares de atuação do Ibross. “Precisamos aprofundar o debate sobre o desafio do SUS em prestar serviços de qualidade à população. Sem dúvidas o modelo de OS tem se mostrado positivo, pela sua eficiência e transparência”, afirma.

A conferência de abertura será presidida pelo secretário Executivo do Ministério da Saúde Antônio Nardi, e contará com palestra do prof. Dr. Floriano de Azevedo Marques Neto, doutor em Direito. O evento está dividido em cinco temas que abrangem – “O Processo de Acreditação das OSS”, “Garantia e efetividade no uso dos recursos públicos”, “Os desafios do Contrato de Gestão” – e o tema principal – “Organizações Sociais: transparência e eficiência”.

Sobre o IBROSS

O Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross) é a primeira entidade representativa das OSS no Brasil. Juntas, as mais de 20 OSS associadas ao instituto gerenciam mais de 800 unidades de saúde e empregam 95 mil pessoas. Essas unidades contam com mais de 15 mil leitos e realizam, em um período de um ano, cerca de 700 mil internações e mais de 750 mil cirurgias.

O Ibross reúne OSS que atuam em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina e Ceará. Tem como missão colaborar para o aperfeiçoamento e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a qualidade do atendimento oferecido à população brasileira.

Serviço:
Seminário Organizações Sociais de Saúde: transparência e eficiência
Data
: 09 de Novembro de 2017
Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Rua Treze de Maio, 1815 – SP
Horário: 08h às 17h30
Informações e inscrições: [email protected]

 

Fonte: Comunicação/SES

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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