O secretário de Educação de Belo Horizonte, Bruno Barral, foi afastado após ser alvo da terceira fase da Operação Overclean, realizada pela Polícia Federal. A operação investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos que movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos fraudulentos. Barral, que já foi secretário de Educação em Salvador, foi afastado por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Objetivo da operação

A operação, que contou com buscas na casa de Marcos Moura, o “Rei do Lixo”, e em outras residências, tem como objetivo desmantelar um grupo suspeito de fraudar licitações e desviar recursos públicos. O esquema, segundo a PF, envolve políticos e empresários em várias cidades do país.

Bruno Barral é um dos principais alvos da operação, que investiga outros servidores públicos e empresários. A PF afirma que o grupo utilizou contratos fraudulentos para desviar recursos destinados a obras e serviços públicos, que podem ter chegado a R$ 1,4 bilhão.

A decisão de afastar Barral do cargo foi tomada após a PF apresentar provas de seu suposto envolvimento no esquema. A operação Overclean é uma das maiores já realizadas no país, com o objetivo de combater a corrupção e o desvio de recursos públicos.