Secretário de Saúde de Goiânia e auxiliares suspeitos de corrupção permanecem presos

Secretário, diretor e executivo da Secretaria de Saúde de Goiânia suspeitos de corrupção são mantidos presos

Secretário executivo e diretor financeiro da secretaria também foram mantidos presos. Promotores explicaram que foram feitos pagamentos ‘fora dos canais oficiais’, que não eram registrados na contabilidade pública.

Wilson Modesto Pollara, secretário de Saúde de Goiânia — Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

O secretário de Saúde de Goiânia Wilson Pollara foi mantido preso após uma decisão da Justiça emitida durante uma audiência de custódia, em Goiânia. Ele e os dois auxiliares Bruno Vianna Primo e Quesede Ayres Henrique foram presos durante uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que investiga corrupção por pagamento irregular em contratos administrativos e associação criminosa na secretaria.

Segundo apurado pelo Jornal O Popular, o secretário executivo e diretor financeiro da secretaria também foram mantidos presos. A audiência de custódia foi realizada na tarde desta quinta-feira (28). Em nota, a defesa do médico Wilson Pollara lamentou a decisão que manteve a prisão do secretário e disse que a prisão é “desnecessária e já cumpriu sua finalidade”.

O advogado de Pollara ainda pontuou que as medidas cautelares fixadas com a prisão já são “mais do que suficientes para garantir o procedimento de investigação criminal do Ministério Público de Goiás (MP-GO)”. Ao O Popular, advogada Andreia Messora, que representa a defesa do ex-diretor financeiro da Saúde, Bruno Vianna Primo, disse que “a juíza entendeu que não ocorreu nenhuma alteração desde a decisão sobre a prisão temporária, por isso foi mantida”.

A Prefeitura de Goiânia informou que “está colaborando plenamente com as investigações conduzidas pelo Ministério Público de Goiás” (veja nota na íntegra ao final do texto).

A OPERAÇÃO

De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), a investigação aponta que os envolvidos concederam vantagens indevidas em contratos, desrespeitaram a ordem cronológica de pagamentos e causaram prejuízos ao erário público. De acordo com o Ministério Público, a manobra viola o princípio da impessoalidade, conforme previsto em lei.

Em coletiva de imprensa, os promotores também explicaram que foram feitos pagamentos “fora dos canais oficiais”. Esses pagamentos “extra caixa” não eram registrados na contabilidade pública.

“Nós identificamos o direcionamento de pagamentos a determinadas pessoas jurídicas credoras da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas, em detrimento de outros credores. Identificamos também pagamentos feitos de maneira irregular, podemos dizer, clandestinamente, fora dos cofres ou caixas oficiais, sem a devida declaração na contabilidade pública”, disse o promotor Rafael Correa Costa.

Além das práticas criminosas, o MP-GO destacou que o esquema agravou a crise na saúde pública de Goiânia e que a dívida atual do município com unidades de saúde é de cerca de R$ 300 milhões. Segundo os promotores de Justiça, o esquema teria impactado o repasse de verbas a entidades como a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc).

Somente a Fundahc enfrenta uma dívida acumulada de R$ 121,8 milhões e tem passado por dificuldades operacionais. Em agosto deste ano, a instituição chegou a suspender os atendimentos nas maternidades Dona Íris, Nascer Cidadão e Célia Câmara, mantendo apenas os procedimentos eletivos na ocasião.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Desemprego atinge menor patamar da história em outubro, com taxa de 6,2%, aponta IBGE

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,2% nos três meses até outubro, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa uma queda significativa em comparação com meses anteriores e é o menor patamar registrado na história do país. De acordo com o IBGE, a população ocupada atingiu o número recorde de 103,6 milhões de pessoas, demonstrando uma melhora no mercado de trabalho brasileiro. Este cenário reflete a retomada econômica após os impactos da pandemia.

O crescimento da ocupação é um indicativo positivo para a economia do país, sinalizando uma recuperação gradual do mercado de trabalho. Com a redução da taxa de desemprego para 6,2%, o Brasil alcança um marco histórico, refletindo a retomada da confiança e o aquecimento da atividade econômica. A criação de novas vagas de emprego e o aumento da ocupação contribuem para impulsionar a recuperação econômica e gerar impactos positivos na renda e na qualidade de vida da população.

O anúncio do IBGE traz um alento para os brasileiros que enfrentam desafios no mercado de trabalho, demonstrando que o país está no caminho certo rumo à recuperação econômica. Com a taxa de desemprego em queda e a população ocupada atingindo um recorde, a perspectiva é de um cenário mais favorável para os trabalhadores e as empresas. As medidas adotadas para estimular a geração de empregos e fortalecer a economia têm contribuído para a melhora dos indicadores e para a retomada do crescimento.

É importante ressaltar que a redução do desemprego e o aumento da ocupação têm impactos diretos na economia como um todo, estimulando o consumo e impulsionando os setores produtivos. Com mais pessoas trabalhando, há uma maior circulação de renda, o que favorece a retomada do crescimento econômico. Nesse sentido, a queda da taxa de desemprego para 6,2% representa um avanço significativo e aponta para um futuro mais promissor para o mercado de trabalho brasileiro.

Diante desse cenário positivo, é fundamental que as políticas públicas e as ações governamentais estejam alinhadas com o objetivo de manter e incentivar a geração de empregos e o crescimento econômico. O aumento da ocupação e a redução do desemprego são indicadores essenciais para a recuperação e o fortalecimento da economia brasileira, impactando de forma positiva a vida de milhões de pessoas. Com a manutenção dessa trajetória, o país tende a consolidar sua retomada e a abrir novas oportunidades no mercado de trabalho.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp