Secretário de Saúde de Goiânia é preso em operação por pagamentos irregulares, diz MP-GO

Secretário de Saúde de Goiânia é preso em operação contra pagamentos irregulares, diz MP
Segundo promotores de Justiça, foram alvos também o secretário executivo e o diretor financeiro da Secretária Municipal de Saúde. Com um investigados foram encontrados mais de R$ 20 mil em dinheiro.

O DE entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia, mas não obteve resposta sobre o assunto.

De acordo com o MP-GO, a investigação aponta que os envolvidos concederam vantagens indevidas em contratos, ao ignorar a ordem cronológica de pagamentos e causar prejuízos ao erário público. Durante a operação, os promotores revelam que foram encontrados R$ 20.085,00 em dinheiro na posse de um dos investigados.

Além das práticas criminosas, o MP-GO pontuou que o esquema agravou a crise na saúde pública de Goiânia. Isso teria afetado o repasse de verbas a entidades como a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), que acumula uma dívida de R$ 121,8 milhões e enfrenta dificuldades operacionais. A rede pública sofre com falta de insumos básicos, interrupção de serviços essenciais e restrições ao acesso a leitos, comprometendo gravemente o direito à saúde da população.

Em agosto deste ano, a Fundahc chegou a suspender os atendimentos nas maternidades Dona Íris, Nascer Cidadão e Célia Câmara. Na época, segundo a instituição, foi mantido apenas os atendimentos eletivos.

O secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, foi preso nesta quarta-feira (27), em operação do Ministério Público de Goiás (MPGO). Segundo os promotores, o secretário executivo, Quesede Ayres Henrique, e o diretor financeiro da Secretária Municipal de Saúde de Goiânia, também estão entre os presos. A ação é de combate a crimes de pagamento irregular em contratos administrativos e associação criminosa na Secretaria.

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Lobista ironiza: ‘R$ 290 mil é café’, ao se referir à propina no STJ na venda de sentenças

Durante as investigações da Operação Ultima Ratio, que apura um suposto esquema de venda de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, uma frase proferida por Andreson Gonçalves, empresário e lobista, chamou atenção da Polícia Federal. Ao ser questionado sobre a propina de R$ 290 mil relacionada à venda de sentenças no STJ, o lobista ironizou: ‘R$ 290 mil é café’. A declaração causou indignação nas autoridades, que encaram tal prática como extremamente grave e lesiva à justiça. A postura de Gonçalves é vista como desrespeitosa diante das graves acusações que pesam sobre ele. A investigação deve seguir seu curso para apurar todas as ramificações desse esquema criminoso. A Polícia Federal está empenhada em desvendar os detalhes desse suposto esquema e levar todos os envolvidos à justiça. A sociedade espera por transparência e punição adequada para casos dessa natureza, visando a preservação da integridade do sistema judicial. As autoridades estão atentas e comprometidas em combater a corrupção e a venda de decisões judiciais, garantindo assim a confiança da população no estado de direito e na justiça. A frase do lobista reforça a necessidade de um trabalho contínuo de investigação e punição exemplar para coibir práticas ilícitas que minam a credibilidade das instituições. A repercussão do caso evidencia a importância de uma atuação incansável das autoridades no combate à corrupção e na defesa da ética e da moralidade no âmbito judicial.

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