Secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Modesto Pollara, é preso em operação do Ministério Público de Goiás

Na manhã de hoje, o secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Modesto Pollara, foi preso durante uma operação do Ministério Público de Goiás, em meio a uma grave crise no sistema de saúde da capital. A ação, que gerou grande repercussão, busca investigar denúncias de corrupção e gestão inadequada de recursos públicos em um momento crítico para a saúde da população.

A prisão de Pollara ocorre em um cenário alarmante, com a cidade enfrentando uma série de mortes nas últimas semanas, o que levanta sérias preocupações sobre a eficácia da gestão da saúde pública. O aumento no número de óbitos tem gerado indignação e desespero entre os cidadãos, que clamam por respostas e por uma administração mais responsável e transparente.

Embora o Ministério Público ainda não tenha revelado todos os detalhes da investigação, informações preliminares indicam que as irregularidades apuradas podem estar relacionadas à alocação de recursos destinados a hospitais e serviços de saúde, o que poderia ter contribuído para a deterioração do atendimento à população.

A prisão do secretário traz à tona a necessidade urgente de reestruturação no sistema de saúde de Goiânia, que já vinha sendo criticado por sua falta de recursos e pela precariedade em que muitos serviços se encontram. A população aguarda ansiosamente por esclarecimentos e por medidas que garantam a melhoria do atendimento, principalmente em tempos tão desafiadores.

As autoridades estão comprometidas em investigar minuciosamente a situação e assegurar que os responsáveis por eventuais irregularidades sejam responsabilizados, enquanto a cidade enfrenta um dos momentos mais difíceis de sua história na saúde pública.

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Pastora condenada por simulação de suicídio e plano funerário: veja detalhes do crime

Plano funerário e simulação de suicídio: veja pontos que levaram pastora a ser
condenada pela morte do marido

No julgamento, pastora negou ter cometido o crime, em Bela Vista de Goiás. Ela
foi condenada a 15 anos de prisão.

Pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira é suspeita de matar envenenado o
marido José Maria em Bela Vista de Goiás — Foto: Montagem/de

Condenada a 15 anos de prisão por matar o marido
envenenado, a pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira, de 44 anos, fez um plano funerário,
se colocando como única beneficiária da vítima, e simulou o suicídio do marido,
relatou o promotor de Justiça André Lobo Alcântara Neves durante o julgamento.
Esses são alguns dos pontos que levaram à condenação da ré.

O de encontrou em contato com a defesa da
pastora, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Durante o julgamento, ela negou ter matado o marido.

Sueli era casada com o motorista José Maria Vieira de Oliveira. Na acusação
consta que o crime aconteceu em setembro de 2022, em Bela Vista de Goiás,
na Região
Metropolitana de Goiânia. Na
audiência de custódia, que converteu o flagrante em prisão preventiva, a juíza
descreveu a pastora como ‘fria’ e ‘indiferente’
ao permanecer com o corpo da vítima dentro de casa.

Responsável pela acusação, André Lobo relembrou que, em depoimento, Sueli
afirmou que saiu de casa na véspera da morte do marido e encontrou o corpo dele
ao retornar para casa na manhã do dia seguinte. No entanto, a polícia conseguiu
colher provas que desmentiram a versão dela.

Durante o julgamento, a pastora negou ter matado o marido, apesar de um
histórico de agressões físicas, pontuados pelo Ministério Público. Para rebater,
o promotor de Justiça apresentou provas, que resultou na condenação dela.

Mesmo com um histórico de agressões, a defesa da acusada tentou contestar as
acusações. No entanto, o juiz Lázaro Alves Martins Júnior acolheu os argumentos
da acusação e condenou Sueli a 15 anos de prisão em regime inicialmente fechado
por homicídio qualificado. A pastora já está presa e não poderá recorrer da
sentença em liberdade.

Resumo dos pontos que levaram à condenação da pastora, conforme o MP-GO:

– Plano funerário: A pastora contratou um plano funerário para o marido e se
colocou como beneficiária, antes do crime ocorrer.
– Beneficiária da vítima: Ao se colocar como beneficiária do plano funerário, a
pastora demonstrava interesse financeiro na morte do marido.
– Simulação de suicídio: A pastora alegou que o marido havia cometido suicídio,
mas as evidências apresentadas em julgamento derrubaram essa versão.
– Histórico de agressões: A pastora possuía um histórico de agressões físicas
contra o marido, o que, aliado aos outros pontos, fortaleceu a tese de que
ela teria interesse em matá-lo.

Pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira é suspeita de matar envenenado o
marido José Maria em Bela Vista de Goiás — Foto: Montagem/de

RELEMBRE O CRIME

Na época, Sueli foi presa pela Polícia Civil, mas negou o crime e alegou que o
marido teria cometido suicídio para incriminá-la. Ela relatou para a corporação
que encontrou o corpo de José na residência do casal.

À polícia, um parente da vítima contou que a pastora havia feito um plano
funerário para o marido e a colocou como beneficiária, o que levantou suspeitas
sobre a premeditação do crime.

Durante a investigação, uma perícia preliminar atestou que a causa da morte foi
envenenamento. Vizinhos do casal relataram à polícia que Sueli e José estavam em
processo de separação e que ela havia agredido o marido fisicamente na noite do
crime.

De acordo com a polícia, o homem chegou a registrar as agressões em fotos, mas
Sueli teria resetado o celular para apagar as evidências. Em mensagens
encontradas no celular de Sueli, ela demonstrava interesse nos bens do marido em
caso de morte dele.

Na ocorrência policial consta o depoimento de um casal de vizinhos que afirmou
ter acolhido José, que estava com medo de ser morto pela esposa. A vítima
relatou ter sido agredida por Sueli e que ela o pressionava a entregar metade de
seus bens.

Os filhos de José também prestaram depoimento, informando à delegada que Sueli
já havia tentado matar o ex-marido em Brasília e que, por esse motivo, tinha
contato com eles proibido.

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