Na manhã desta sexta-feira, o titular da Secretaria de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, declarou discordar da obrigatoriedade da vacinação da Covid-19. Porém, acrescentou que a população deve entender que o Estado pode restringir, em algumas regiões, o deslocamento de pessoas não imunizadas.
A afirmação foi dada em entrevista ao jornal Opção. Alexandrino acrescentou ainda que a não obrigatoriedade é uma posição de tendência nacional. O secretário disse ainda que quem não for vacinado pode sofrer restrições por parte do governo, que o Estado tem o direito de não permitir que pessoas transitem em determinados locais, onde possa comprometer ou prejudicar a saúde coletiva, que essas ações visam minimizar danos.
Ressaltando que na última quarta-feira, 16, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, em segunda votação, projeto de lei que proíbe a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em Goiás, com 26 votos a favor e dois contra.
A proposta, de autoria do deputado estadual Delegado Humberto Teófilo (PSL), depende da sanção ou veto do governador Ronaldo Caiado.
A justificativa para o projeto foi que o direito da liberdade individual não pode ser violado, Teófilo acrescentou que neste caso, não existe choque com o direito da vida em razão do vírus não ser fatal.
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