Secretário exonerado por Bolsonaro após uso de avião da FAB ganha novo cargo no Planalto

O ex-secretário-adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Vicente Santini, exonerado em janeiro de 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro após ter usado um voo da Força Aérea Brasileira para viajar à Índia, foi nomeado para um novo cargo.

A primeira exoneração dele ocorreu em janeiro do ano passado. Santini foi à Índia acompanhar a comitiva presidencial em viagem oficial, mas o uso de um avião da FAB não agradou o presidente Jair Bolsonaro.

No mesmo dia, Santini foi nomeado para outro cargo na Casa Civil. Ele seria assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil. Só que, horas depois, Bolsonaro tornou a nova nomeação sem efeito.

Agora, Santini será secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República. A nomeação saiu no “Diário Oficial da União”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp