Secretário pede demissão por causa dos atrasos no pagamento de servidores do Rio de Janeiro

O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Pedro Fernandes, pediu demissão do cargo. Ele justificou a medida ao atraso no pagamento de servidores de sua pasta. Desde 2015, o governo do Rio de Janeiro tem enfrentado problemas para pagar em dia os servidores estaduais, em razão da crise orçamentária pública.

O estado adotou um calendário diferenciado, em que prioriza o pagamento de servidores de algumas secretarias, como a da Saúde, da Educação e de Segurança e Administração Penitenciária. Os funcionários das demais pastas recebem dias depois, muitas vezes de forma parcelada.

A questão, segundo Fernandes, é que sua secretaria também tem professores – da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da rede de escolas técnicas Faetec – e médicos do Hospital Universitário Pedro Ernesto. “A gente não aceita essa diferença de tratamento porque os professores da Secretaria de Educação não são mais importantes do que os professores da Uerj e da Faetec. O médico e o enfermeiro da Secretaria de Saúde não são mais importantes do que os médicos e enfermeiros do Hospital Pedro Ernesto”, disse.

Segundo o secretário, ocorrem conversas com o governador Luiz Fernando Pezão há algum tempo e, inclusive, ele disse que já ameaçou se demitir se a situação não mudasse. Fernandes disse que ficará no cargo até que um novo secretário seja escolhido.

Como ele tem um mandato de deputado estadual, voltará à Assembleia Legislativa. Ao assumir de novo o mandato, disse que proporá uma lei para evitar que funcionários da mesma área tenham tratamento diferenciado, independentemente da secretaria a que estejam subordinados.

O governo do Rio de Janeiro informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não irá se pronunciar sobre a demissão do secretário.

Fonte: Agência Brasil

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Reajuste do salário mínimo 2025: Valor e vigência revelados

Reajuste do Salário Mínimo 2025: Valor e Vigência Revelados!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a publicar um decreto presidencial nos próximos dias para definir o novo valor do salário mínimo para 2025. De acordo com interlocutores do governo, o salário mínimo deve subir de R$ 1.412 para R$ 1.518 no ano que vem.

Este aumento representa um acréscimo de R$ 106, equivalente a um aumento de 7,5% em relação ao salário mínimo atual. A correção entrará em vigor a partir de janeiro de 2025, com o pagamento efetivo ocorrendo em fevereiro do mesmo ano.

A nova fórmula de cálculo do salário mínimo, aprovada pelo Legislativo, considera a inflação (INPC) calculada em doze meses até novembro, que foi de 4,84%, mais o crescimento do PIB de dois anos atrás, limitado a 2,5%.

No ano de 2023, o PIB avançou 3,2%, mas devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%. Se o valor fosse calculado pela fórmula anterior, o salário mínimo subiria para R$ 1.528, considerando a inflação e o crescimento do PIB sem a limitação de 2,5%.

No entanto, com a nova fórmula, o valor arredondado será de R$ 1.518, resultando em uma perda de R$ 10 mensalmente para os trabalhadores, aposentados e pensionistas em 2025.

O valor oficial do salário mínimo para 2025 só será confirmado com a publicação do decreto presidencial, prevista para ocorrer até o fim do ano.

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