Secretário sobre explosivos de Tiü França: “Aparentemente, não é de destruição em massa”

Em entrevista exclusiva à nossa coluna, o secretário executivo de Segurança do Distrito Federal se pronunciou sobre o caso das explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal, aparentemente ligadas ao grupo extremista Tiü França. Segundo ele, as investigações iniciais apontam que os explosivos utilizados não são de destruição em massa, o que sugere um ataque de menor impacto, mas ainda assim extremamente preocupante.

O secretário destacou a importância de identificar e capturar os responsáveis por esses atentados, garantindo que todas as medidas estão sendo tomadas para manter a segurança da região e evitar novas ocorrências. Ele ressaltou que a colaboração da população e o trabalho conjunto das forças de segurança são fundamentais para a resolução desse caso e a prevenção de futuros incidentes.

Diante da gravidade da situação, o secretário afirmou que estão sendo intensificados os esforços de monitoramento e investigação, buscando identificar possíveis conexões com outros grupos extremistas e prevenir ações terroristas. Ele assegurou que a segurança do Supremo Tribunal Federal e de toda a região circundante está sendo reforçada, com o objetivo de garantir a integridade das instalações e a proteção de todos que circulam na área.

Além disso, o secretário ressaltou a importância da atuação conjunta entre as esferas de segurança pública, a inteligência e o poder judiciário, trabalhando em sintonia para enfrentar ameaças como as representadas pelo grupo Tiü França. Ele enfatizou a necessidade de manter a população informada e alerta, colaborando com as autoridades e denunciando qualquer atividade suspeita que possa representar riscos para a segurança pública.

Por fim, o secretário expressou sua confiança na capacidade das forças de segurança em lidar com essa situação delicada, reafirmando o compromisso em proteger a população e combater o terrorismo em todas as suas formas. Ele garantiu que serão tomadas todas as medidas necessárias para garantir a segurança e a tranquilidade da população do Distrito Federal, mantendo a vigilância e a prontidão diante de possíveis ameaças futuras.

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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